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Sem asfalto entre Siderópolis e Urussanga

São mais de 17 quilômetros de chão batido e buracos entre as duas cidades
Por Fagner Santos Siderópolis, SC, 27/11/2018 - 08:47
Divulgação
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Siderópolis foi distrito de Urussanga até 1958. Sessenta anos depois, a ligação direta entre os municípios segue sendo um problema. A Rodovia Dionísio Pilotto, SC-445, tem 17,6 quilômetros de chão batido e buracos. Logo, a melhor forma de transitar de uma para outra cidade ainda é pelo asfalto de Criciúma e Cocal do Sul. Logo, 39 quilômetros, mais que o dobro dos 17,6 quilômetros da antiga e castigada rodovia.

Os corajosos que decidem encarar o menor caminho encontram pedras pontiagudas, buracos e muita lama em dias chuvosos. “Fica intransitável quando chove”, afirma o vereador Franqui Salvaro, de Siderópolis, que acompanha a situação há mais de dois anos. “Nesse tempo, apenas um patrolamento de manutenção foi realizado pelo Estado, e não resolveu nada”, critica. Há quase sete meses o procedimento foi o resultado de uma parceria entre a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) e as prefeituras. “Foi uma confusão, e no final tivemos condições pouco melhores por um ou dois dias”, relembra.

Foto: Denis Luciano

Uma alternativa, municipalizar

A falha na execução da melhoria se deu pela recusa das prefeituras em repassar areão. “Temos pouco do material para colocar nas ruas do município, e ainda precisamos ceder para uma rodovia estadual?”, questiona o prefeito de Siderópolis, Hélio Cesa. Caso as prefeituras cedessem o areão, o maquinário ficaria a cargo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR). Tentativas de municipalização do trecho inicial de Siderópolis, de 1,5 quilômetro, seguem sem resultado positivo. “Se conseguíssemos, poderíamos asfaltar ao menos o começo da estrada”, revela Cesa. O investimento iria beneficiar, por exemplo, os alunos do Colégio Orione, localizado no trecho inicial. 

Não existe previsão de melhoria nas condições da rodovia por parte do Estado. “Talvez, num futuro, a pavimentação possa ocorrer, mas não dá para precisar quando e nem se vai mesmo”, coloca o superintendente regional Sul do Deinfra, Lourival Pizzolo. “Por enquanto, não existem conversas sobre esse assunto”, garante. 

A esperança do asfalto segue em baixa, mas a expectativa é que, com o novo governador a partir de janeiro, a SC-445 possa receber mais atenção. “Acreditamos que o Comandante Moisés irá nos dar a palavra sobre a questão”, comenta o vereador Salvaro. “Se conseguíssemos, seria uma melhoria imensa para o turismo na região, além de beneficiar os granjeiros que produzem na localidade”, aponta.

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