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Rodrigo Minotto concentra esforços na saúde; Jessé Lopes trabalha por militares

Deputados falaram sobre as prioridades nesta terça-feira, no programa Adelor Lessa
Por Renan Medeiros 23/01/2024 - 15:01
Fotos: Bruno Collaço/Agência AL/Arquivo
Fotos: Bruno Collaço/Agência AL/Arquivo

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Os deputados estaduais Rodrigo Minotto (PDT) e Jessé Lopes (PL) foram entrevistados na manhã desta terça-feira (23) no quadro Plenário, do programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior. Eles integram a série de conversas com os representantes da região na Assembleia Legislativa acerca das prioridades para 2024.

O quadro é apresentado pelos jornalistas Adelor Lessa e Maga Stopassoli.

O que disse Rodrigo Minotto

Foco na saúde

Eu acompanhei ontem as entrevistas dos colegas deputados. É um foco muito importante na questão da infraestrutura, mas eu particularmente vou me focar neste ano relacionado à saúde. A gente tem que dar uma atenção especial a essa questão das filas, das cirurgias eletivas de alta complexidade, fazer uma discussão sobre a política hospitalar catarinense, a fim de melhorar a remuneração do serviço, da apreciação do serviço dos hospitais filantrópicos de Santa Catarina e também especialmente aqui da região sul, como o Hospital São Donato. Precisamos buscar o credenciamento e habilitação para a cirurgia bariátrica do Hospital São Donato, que já está com uma estrutura, uma capacidade instalada para isso. O Hospital São José, a gente sentiu no mandato passado as dificuldades, os repasses, os atrasos. Então, em cima disso, trabalhar no cumprimento dessas obrigações da pactuação da política hospitalar catarinense. Temos o Hospital São Judas Tadeu, de Meleiro, e nós estamos aí investindo em torno de R$ 5 milhões, neste ano e no próximo ano, para a reforma e ampliação. O Hospital Regional de Araranguá também, cuidar dessa política do Hospital Regional de Araranguá. Mas tem um destaque especial que é do Hospital Materno e Infantil Santa Catarina. Há uma discussão sobre a ampliação e reforma do hospital com a construção de uma nova ala de UTI pediátrica neonatal, além da relação do Hospital Materno e Infantil poder promover a sua ampliação dos serviços, como a habilitação e credenciamento da neurocirurgia pediátrica.

Como está a demanda do Santa Catarina

Hoje mesmo (terça) nós teremos uma reunião com o superintendente dos hospitais filantrópicos de Santa Catarina, dos hospitais estaduais, o doutor (Roberto Henrique) Benedetti, que virá a Criciúma. A gente tem uma reunião hoje à tarde junto com a direção do hospital também, para tratar sobre isso, sobre o credenciamento da neurocirurgia pediátrica, além da quimioterapia pediátrica, que será executada pelo Hospital Materno e Infantil. E tem um serviço que eu julgo muito importante, que é o serviço de equipe de odontologia hospitalar, que vai atuar no diagnóstico de lesões bucais, principalmente naquelas pessoas, naquelas crianças que passam por um tratamento de quimioterapia e radioterapia. Dessa forma, a gente fará um bom trabalho ao longo desse próximo ano na Assembleia Legislativa, buscando melhorar, sem dúvida nenhuma, a apreciação de serviço, ampliar a apreciação de serviço para a nossa comunidade do Sul do estado.

Hospital São José

Eu tive recentemente uma reunião, na semana passada, com a direção do hospital também, levando ao conhecimento também essa possibilidade de fazer esse atendimento de odontologia na rede pública, na rede do Hospital São José, principalmente a esses pacientes que fazem tratamento de quimioterapia e radioterapia cabeça e pescoço, que tem muitas inflamações bucais, muitas doenças bucais que devem ser tratadas, minimizando os efeitos desse tratamento. E nós não conversamos sobre isso, mas eu acredito que o Hospital São José ainda tem pendência, junto ao Governo do Estado, e a gente vai poder colaborar nessa interlocução permanente com a Secretaria do Estado da Saúde, e buscando, sem dúvida nenhuma, dar a melhor atenção, principalmente nessa questão, como bem falou anteriormente também, houve a entrevista do secretário Acelio, sobre a questão das filas das cirurgias eletivas e de alta complexidade.

O que disse Jessé Lopes (PL)

Foco na promoção final dos militares

A gente trabalha muito com as demandas que chegam para nós, de problemas pessoais, burocráticos. Não existe uma pauta prioritária, mas se pudesse pontuar uma em específico, acho que esse ano é o trabalho que nós vamos fazer é referente à reconquista da graduação, da promoção, após os militares se aposentarem, que perderam no governo Moisés, que é o grau acima. Por que eu estou falando dessa pauta? Porque isso foi uma pauta que o próprio governador abraçou na campanha e eu tenho certeza que ele é um homem de palavra e deve fazer, cumprir com essa promessa. Desde o início do ano, eu tenho conversado com o governo sobre isso, sobre essa proposta, sobre esse comprometimento da promoção imediata do policial que entra para a reserva, ao menos daqueles que se aposentaram até 2019 que tinham esse benefício e perderam ali no governo Moisés. Então é uma pauta, uma bandeira que eu levantei na campanha, já desde o meu mandato passado. O governador abraçou essa pauta também e tenho certeza que ele vai cumprir. Estou trabalhando essa questão.

Como está o andamento da volta da promoção

No final do ano passado, ele (governador Jorginho Mello, PL) ficou de mandar para a Assembleia Legislativa a proteção social, que seria a aposentadoria e a reforma da aposentadoria dos militares. Ele ia protocolar o final do ano e eu falei para ele da importância de também já colocar junto o grau acima ou pelo menos deixar um posicionamento claro e objetivo de um prazo, porque colocar esse tipo de projeto e não se posicionar ou não mandar junto esse outro projeto, que é de importância também para os militares da reserva, ia dar confusão, ia dar manifestação, ia ser protesto, ia ser difícil inclusive de aprovação. Essas pessoas contam muito e esperam muito, principalmente por conta desse comprometimento do governador com a pauta. Acredito que este ano, até por eu ser da área da segurança pública, até por eu ser o presidente da Comissão de Segurança Pública, entendo como importante essa pauta para os nossos velhinhos, que tanto colocaram a vida em risco para nos defender.

Acélio no PL?

Eu acho o Acélio um grande profissional, tem mostrado isso na prática, não tem nada contra a pessoa dele, é um cara querido. Mas eu acho que o PL precisa colocar pessoas de confiança do PL, alguém que seja ligado ao PL, que seja ligado às lideranças do PL. Se a gente tiver que optar por um vice do Ricardo Guidi, eu acho que esse é o projeto que eu, como deputado do PL, estou trabalhando, porque é do interesse do Governo do Estado, do nosso governador, que é presidente do partido, eu acredito que o PL tem que escolher alguém de confiança do partido, não alguém que venha de fora para se colocar à disposição ali, porque daí o futuro a Deus pertence. Então, acho que temos que colocar alguém que seja bem comprometido com o partido e que possa representar de fato. O projeto de vice nunca é ser vice, o projeto de vice é sempre um dia poder ser o sucessor e poder administrar a prefeitura. Tem que ser alguém que realmente tenha a confiança de todos nós. 

Acélio no PL vice de Arleu?

Eu vejo com maus olhos. O cara (Clésio Salvaro, PSD) quer dominar tudo e todos, não faz sentido nenhum. Eu acredito que o Jorginho não vai fazer qualquer coisa nesse sentido sem conversar conosco da base. Nós temos pessoas de mais confiança para colocar nesse projeto e não colocar mais um pau mandado do Salvaro lá no projeto, não faz sentido nenhum. Um vice tem que ser alguém de consenso aqui da base, alguém que seja de fato de confiança do PL. Eu não tenho nomes ainda, eu tenho um que eu acho bacana, que eu já falei. Um nome que está vindo, só não veio porque não abriu a janela ainda, mas que é o vereador Nícola (Martins, hoje no PSDB), que eu tenho uma certa confiança, mas Nícola também terá confiança dos outros deputados, o Daniel (Freitas), da Júlia (Zanatta). Eu acho um bom nome, não só por ser vice, não só por ser de confiança, mas para um projeto de sucessão lá na frente. Se eu tivesse que indicar hoje alguém, seria ele, mas eu acho que tem que ser um consenso. Eu gosto de trabalhar com consenso em grupo e eu acho que nós temos tempo viável ainda para isso.

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