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Plenário

Ricardo Guidi sobre eleição em Criciúma: "é o plano A e não discuto plano B"

Ouça e leia a entrevista na íntegra concedida ao programa Adelor Lessa
Por Renan Medeiros 09/02/2024 - 10:29 Atualizado em 26/03/2024 - 10:28
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Arquivo
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Arquivo

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Ricardo Guidi segue na pretensão de ser candidato a prefeito de Criciúma e espera que o PSD se baseie em pesquisas de opinião pública para definir quem representará o partido na disputa municipal.

Na manhã desta sexta-feira (9), o deputado federal licenciado e secretário de Estado do Meio Ambiente concedeu entrevista ao programa Adelor Lessa, no quadro Plenário, da rádio Som Maior, também com a participação da jornalista Maga Stopassoli. Ouça e leia, abaixo, na íntegra:

Adelor Lessa: O senhor passou uma semana em Brasília, fazendo contatos, conversas e tal. Voltou ontem, participou, inclusive, da reunião com o governador que discutiu a SC-108. Mas quero ouvir do senhor o seguinte. O senhor é o presidente do PSD em Criciúma. O senhor vai fazer a filiação do vereador e secretário Arleu da Silveira no dia 6 de março?

Bom, primeiro vamos falar um pouco de Brasília. Fiquei três dias em Brasília, uma agenda bastante produtiva.

Começando na segunda de manhã, com a posse do procurador Fernando Comin. Bastante prestigiada, Santa Catarina estava em peso, com deputados federais e o próprio governador Jorginho Mello. O Ministério Público tem um trabalho muito importante em defesa dos direitos do cidadão. Então vejo como muito importante. Há quase dez anos Santa Catarina não era representada no Conselho Nacional do Ministério Público. E estará agora representada em alguém aqui do Sul do Estado. A gente fica muito contente, não podia deixar de estar lá participando desse ato tão importante.

Participei de inúmeras reuniões também lá em Brasília, tratando de temas relacionados ao meio ambiente. Conversei com presidentes partidários, o presidente do União Brasil, o deputado Fábio Schiochet. Conversei bastante com o presidente estadual do MDB, o deputado Carlos Chiodini. Estive também conversando com a deputada Júlia Zanatta (PL), aqui da nossa cidade. Participei de conversas com o deputado Cobalchini (MDB), inclusive na reunião da instalação do Fórum Parlamentar Catarinense. O deputado Cobalchini assumiu como coordenador do Fórum e fomos lá levar as demandas aqui da nossa cidade, da nossa região.

Pautas relacionadas ao meio ambiente, fui fazer uma apresentação do que a gente vem desenvolvendo na Secretaria do Meio Ambiente. Tive reuniões também importantes aqui relacionadas ao meio ambiente no ICMBio, para tratar inclusive aqui do nosso litoral catarinense, do Reurb, que a gente tem interesse em participar, em organizar, porque toda essa nossa costa que tem uma série de problemas.

Então foram três dias, eu fiquei até na quarta-feira, dias bastante produtivos. Muitas conversas importantes, sempre pensando em Criciúma, na nossa região sul do estado, na pauta do meio ambiente. Fui lá pedir emenda também para deputados, levar alguns projetos que a gente está relacionando e dizer para que não esqueçam. É uma pauta bastante importante, a defesa do bem-estar animal, principalmente também é uma diretoria que a gente está implantando nova agora também na Secretaria. E fui apresentar, a gente quer fazer um plano estadual de bem-estar animal. Para você ver o deputado Marcius (Machado, PL), o deputado da região serrana, de Lages, ele colocou uma emenda de R$ 5 milhões nesse programa. E eu acho que é uma pauta importante, uma pauta que cai bem perante a nossa população. A gente foi falar e pedir a participação.

É claro que a gente deverá sair em breve da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, tem o prazo para desincompatibilização. Mas a gente quer deixar muita coisa boa encaminhada e tem trabalhado muito para isso. Então, sem dúvida nenhuma, foi uma viagem bastante produtiva. Reunião da bancada federal do PSD, uma reunião bastante boa também. Conversei muito com o líder, o deputado Antônio Brito (PSD, parlamentar da Bahia), que tem tudo para ser o nosso novo presidente da Câmara dos Deputados. E com a bancada catarinense, com o deputado Darci de Matos (PSD), com o deputado Ismael (dos Santos, PSD), que estão muito afinados junto conosco no nosso projeto.

Então, foi uma viagem bastante produtiva. A gente sempre tem um relacionamento bastante positivo lá em Brasília. Então, acho que valeu muito a pena esses três dias.

Adelor: O senhor falou do prazo de desincompatibilização. O senhor sai quando da secretaria?

A princípio, no prazo de desincompatibilização.

Adelor: Que é 4 de abril?

Eu acho que é junho, Adelor. A princípio se falava muito que era abril, mas agora foi levantado que seria em junho. A gente vai conferir para não errar o prazo, sem dúvida nenhuma. Temos até abril para definir isso.

Adelor: Perfeito. O senhor vai fazer a filiação como presidente do PSD? O senhor vai fazer a filiação do vereador e secretário Arleu da Silveira? Vai participar do ato?

Olha, eu nem estou sabendo se ele vai se filiar de fato. Ele não falou nada comigo, mas vamos conversar. Estou à disposição para conversa.

Adelor: O senhor teve uma reunião com o deputado Júlio Garcia.

Várias reuniões, né? A gente sempre conversa.

Adelor: Reuniões, vocês tiveram coletivas, eventos e tal, mas uma reunião tête-à-tête, só vocês dois. Tiveram tratando dessas questões. O senhor não foi comunicado que o Arleu filia no dia 6 de março? Com um grande ato, um ato estadual. O senhor não foi inteirado disso?

É, nós conversamos sobre partido em toda a região sul. Falamos de vários municípios, falamos de Criciúma também, né? Eu acho que ele comentou que estaria filiando, mas o filiado não esteve conversando comigo, não.

Adelor: O senhor vai fazer a filiação dele? Vai participar do ato no dia 6 de março?

Sinceramente, Adelor, eu não vi a agenda ainda, não acompanhei. Mas claro que podemos, vamos conversar.

Maga Stopassoli: O senhor vem falando publicamente em todas as ocasiões que o senhor é candidato, é pré-candidato a prefeito de Criciúma. Já está pensando no vice?

Olha, vice é algo que tem muitas opções, né? Muita gente gostaria de estar junto conosco nessa chapa e eu vejo isso com bons olhos. Então, a gente vem conversando com inúmeros partidos, desde lideranças do PL, do nosso governador, que tem garantido apoio à nossa candidatura, por onde passa. Deixou isso bem claro, inclusive ontem em reunião com lideranças aqui do Sul, mas tem deixado isso por onde passa, inclusive em Brasília, que estivemos juntos na segunda-feira, não só na posse, como também depois, no almoço. Mas a gente tem conversado também com lideranças do MDB, do União Brasil, do PSDB, do PP. Então, todos os partidos têm lideranças muito positivas. O que a gente sempre fala é que a gente tem que juntar um time forte para enfrentar esse momento e escolher aquele vice que agregue mais ao projeto. É uma eleição que, com certeza, vai ser bastante disputada.

Maga: O candidato do PSD é Ricardo Guidi?

Estou trabalhando para isso.

Temos um acordo dentro do partido que o candidato será aquele que estiver melhor nas pesquisas. Eu já queria aproveitar para agradecer ao eleitor de Criciúma. Nos últimos dias foi feita uma enquete no portal Melhores Publicações, com mais de 13 mil votos, né? Eu acho que um percentual bastante grande, daria mais de 10% dos votos úteis da cidade de Criciúma. E naquele portal eu fiz mais de 6 mil votos, né? 45%. É um número bastante elevado, quase o dobro da segunda colocada, que foi a deputada federal Júlia Zanatta, que chegou a 25%. Juntos a gente chega a praticamente 70% do eleitorado. Então, eu gostaria de agradecer a todos aqueles lá que se dispuseram a ir lá, a votar, escolher o nosso nome, confiar no nosso trabalho, nas nossas ideias. Isso só nos dá mais ânimo para continuar.

E eu acredito que o acordo que foi realizado com lideranças municipais, estaduais e federais do PSD, avalizado pelas lideranças federais do PSD, será cumprido. Até porque os partidos querem ganhar a eleição. E para ganhar a eleição, tem que escolher aqueles que estão mais capacitados. Eu me considero bem capacitado, venho me preparando ao longo da minha vida para assumir esse posto, que por dez anos foi do meu pai, o ex-prefeito Altair Guidi. Quem conheceu os seus mandatos sabe que Criciúma se transformou naquele período. Existia uma Criciúma antes e uma Criciúma depois do período em que o Altair foi prefeito. É muito bem lembrado por todos que que viveram aquele momento. Desde criança, sempre gostei muito de acompanhar o meu pai andando pela cidade, conhecendo as necessidades, conheço a cidade na palma da mão. E procurei construir a vida, primeiro na iniciativa privada, para que eu pudesse entrar para a política sem depender da política para sobreviver. Mas, depois que eu casei, e a minha esposa me ajuda nos negócios, pude entrar para a vida pública.

Fui candidato a deputado estadual em 2014, consegui uma grande eleição, uma eleição que na época ainda existiam umas coligações, elegemos três deputados. Eu fui o deputado federal mais votado da coligação, com praticamente os mesmos votos que os outros dois que também se elegeram. Isso me deu condições de acreditar que eu podia dar um passo além. Fui candidato a deputado federal já no outro mandato, no segundo ano do mandato eu decidi que seria candidato a deputado federal e, com muito trabalho, com muito esforço, com a ajuda de muitos amigos, conseguimos a eleição de deputado federal e, em 2022 a reeleição.

Isso num momento em que muitos deputados não conseguiram se reeleger, dos 16 deputados federais, somente oito conseguiram a reeleição, desses oito, somente três aumentaram a sua votação, e eu fui um desses três. Então, acredito que a gente vem realizando um bom trabalho e está preparado também para governar Criciúma. E o sentimento nas ruas, uma candidatura...

Eu sempre falei que tinha a vontade de ser prefeito da minha terra, mas eu sempre falei que ia esperar um momento adequado. E eu acho que hoje é o momento. Por onde eu tenho passado, por onde eu tenho andado, eu sou bastante procurado e abordado para que a gente seja firme no propósito de ser prefeito de Criciúma, de governar a nossa cidade. Isso acontece dezenas de vezes por onde eu tenho passado. Muita gente que está ouvindo eu tenho certeza que está se identificando com isso. Eu fui no jogo (do Criciúma) sábado e posso garantir que mais de 50 pessoas me procuraram no caminho ou na arquibancada para falar desse projeto. Eu me sinto preparado, sinto que a cidade deseja e por isso que a gente vem colocando o nosso nome à disposição como pré-candidato a prefeito de Criciúma e acredito que a gente tem tudo para conseguir êxito nesse projeto.

Adelor: Deputado, não há nenhuma dúvida que o senhor está trabalhando para isso e também não há dúvida quanto às manifestações de apoio. A dúvida é se o senhor será no partido em que está. Porque o senhor fala que tem um acordo e que o candidato será definido por pesquisa, então por pesquisas, a pergunta é: quantas pesquisas, quais pesquisas, quem vai definir as pesquisas? Segundo: o seu partido não faz convenção, porque tem comissão provisória, não faz convenção para definir. Quem define o candidato no PSD?

Olha, o acordado com as principais lideranças é que quem vai definir vai ser a pesquisa. Quem é a principal liderança do partido? É...

Adelor: Qual pesquisa?

Calma, deixa eu concluir. A principal liderança do partido é o presidente nacional. Eu acho que essas perguntas têm que ser feitas pelo presidente nacional, a principal liderança, a pessoa que tem o maior cargo é quem dá a palavra final.

Adelor: Então vai ser o Kassab que vai definir o candidato a prefeito de Criciúma?

Não, o acordo vai definir a pesquisa. Ele tem todas as condições de fazer uma pesquisa que ele acredite.

Adelor: Ele vai definir a pesquisa?

Eu estou dizendo que existe um acordo entre lideranças estaduais, avalizada pela executiva nacional. Esse acordo a executiva nacional garantiu que vai ser cumprido. Divergências, inclusive, serão sanadas pela autoridade maior.

Adelor: Nesse entendimento não tem definido quantas pesquisas e qual instituto vai fazer a pesquisa? Quantas pesquisas e quais pesquisas serão consideradas para definição?

Adelor, vou repetir o que eu já falei. Eu acho que a autoridade maior tem que definir o instituto em que confia e seguir o rumo que a pesquisa disser. Agora, a gente vem acompanhando e é voz corrente na cidade, quem lidera as pesquisas. Isso não é novidade para ninguém. Em todas as pesquisas sérias que eu tenho acompanhado, a gente tem uma distância muito grande do segundo colocado.

Adelor: Está acertado que a autoridade maior vai definir o instituto?

Eu não acredito que vai se procurar burlar ou fraudar esse tipo de acordo, não faz o menor sentido para quem quer ganhar a eleição, Adelor. A não ser que não se queira ganhar a eleição.

Adelor: Mas isso está acertado que vai ser a autoridade maior, no caso, o presidente nacional do PSD, o Kassab, que vai definir o instituto que vai fazer a pesquisa? Que vai ser considerada para isso?

Adelor, não é esse o caso. Eu acho que em caso de dúvidas, a autoridade maior se resolve, como em tudo na vida.

Adelor: Mas isso está acertado, Ricardo, que vai ser a autoridade maior que vai definir em caso de dúvidas?

Isso é uma questão de lógica, Adelor. A lógica não seria que a autoridade menor definisse. 

Adelor: É que tem a direção municipal do PSD, que vai ser alterada agora, nos próximos dias, tem a direção estadual do PSD e tem a direção nacional. Tem um acordo aqui no estado que pesquisas vão definir o candidato. Aí a pergunta é: quais pesquisas? Quantas pesquisas? Quais institutos?

Pergunta para a autoridade maior do partido que ela pode dar essa resposta.

Adelor: Perfeito, então vai ser consultada a autoridade maior. Isso está acertado?

Adelor, não foi feito um contrato com todas as cláusulas, é uma questão óbvia. A pesquisa define quem é o melhor candidato para vencer a eleição.

Adelor: E se não for definido isso até o final do prazo de possível filiação partidária em outro partido?

Vai ser definido, Adelor.

Adelor: Vai ser?

Eu acredito que sim.

Adelor: O senhor tem conversado com o presidente Kassab sobre isso?

Sempre converso com o presidente Kassab, com a bancada federal.

Adelor: E ele te afiança a isso? Que ele vai definir o instituto?

Adelor, tu está querendo algo que…

Adelor: Estou só perguntando para esclarecer. São dúvidas que existem.

Ele garante que vai ser definido por uma pesquisa séria. Ponto. Eu sei qual é o resultado da pesquisa séria.

Maga Stopassoli: Ontem o senhor participou de uma reunião para tratar de assuntos aqui da nossa região, especialmente sobre as obras da SC-108. O governador Jorginho Mello se dirigiu ao senhor durante toda a reunião como prefeito de Criciúma. Jorginho Mello, PL. O senhor, PSD. O PL e o PSD consideram estar juntos aqui? Ou quando ele se refere ao senhor como prefeito de Criciúma, ele está te trazendo para o PL?

Não, não. Bem claro. Ele já deixou inúmeras vezes isso claro, inclusive. O próprio Jessé estava comentando hoje. A gente vai estar juntos, independente de eu estar no PL ou no partido em que eu estou.

Adelor: Quanto é que esse processo define, Ricardo? Esse processo de definição de candidatura do PSD a prefeito de Criciúma.

Eu acredito que até o limite do prazo.

Adelor: Limite do prazo até agosto?

Olha, o combinado é que seria definido até o limite do prazo de abril.

Maga: Até o final da janela da transferência? Isso é o acordo?

Também de desincompatibilização, né?

Adelor: Mas a desincompatibilização é junho, como o senhor disse há pouco.

Tem que ver, porque quando a gente conversou isso, tinha questão que falava se era em abril. Daí agora foi levantado que é junho de prefeito. Mas quando a gente combinou, combinou de definir isso até abril. Com a direção nacional.

Adelor: Tem alguma reunião marcada entre direção estadual, direção municipal e direção nacional para sacramentar?

Não, não. Marcado não.

Adelor: O senhor pretende marcar?

Pretendo, acho que é importante.

Adelor: Quando o senhor esteve com o deputado Júlio Garcia, o que ele falou para o senhor sobre a candidatura do Arleu?

Que tem o apoio dele. O deputado Júlio Garcia apoia a candidatura do vereador Arleu da Silveira.

Adelor: E o que isso representa no PSD?

Eu que te pergunto.

Adelor: Não. Eu pergunto para o senhor. O senhor é o presidente do partido, o senhor é pré-candidato.

Representa um apoio muito forte. Ele é o deputado estadual aqui da cidade. Representante do PSD na cidade.

Adelor: Perfeito. E como é que está a relação de vocês dois?

Acho que é uma relação de respeito.

Adelor: Essa última conversa de vocês foi uma conversa boa? De bom nível? Vocês marcaram de uma nova conversa?

Ele deixou claro que ele apoia a candidatura do vereador Arleu da Silveira. E a gente ficou.. Vamos ver. Vamos conversar, então.

Maga: Dito isso, o senhor tendo essa informação de que ele apoia…

E claro que eu também fiz os meus argumentos. Eu acho que o partido precisa ganhar a eleição aqui em Crescimo. E para ganhar a eleição a gente precisa botar o candidato que tem maiores condições.

Maga: Então o senhor entende o ponto aonde a gente quer chegar. Nós estamos trabalhando com os mesmos fatos que o senhor, que é publicamente saber que existem dois nomes nessa disputa. É função do senhor dizer que vai ser candidato do PSD. E é nossa função perguntar. E se não for? Tem um plano B?

Eu estou trabalhando com o plano A.

Adelor: O senhor não tem um plano B?

Até o momento eu não estou discutindo o plano B. Eu tenho trabalhado o plano A.

Adelor: Ouvinte pergunta aqui: “pergunta para ele se ele perder na pesquisa, vai para o PL para concorrer como prefeito?”

Não cogito perder na pesquisa, Adelor.

Adelor: Vocês têm prazo para apresentação dessa pesquisa? Essa que vai ser definidora?

A gente combinou que definiria isso até o final de março.
 

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