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PRF ainda não definiu estratégia para retorno dos radares móveis

Determinação da justiça exige o retorno da fiscalização nesta segunda-feira
Por Heitor Araujo 23/12/2019 - 11:17 Atualizado em 23/12/2019 - 11:20
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Ainda está indefinida a estratégia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre a volta dos radares móveis às rodovias federais. O prazo final para o retorno de fiscalização de velocidade é nesta segunda-feira, 23, conforme decisão da justiça do Distrito Federal, atendendo à solicitação do Ministério Público Federal (MPF), contrária à portaria assinada pelo governo federal.

"A PRF vai cumprir a decisão judicial. Não se sabe como isso vai acontecer (a volta dos radares móveis), se será da mesma forma como era feita antigamente ou de algum jeito mais educativo. Ainda está sendo estudado internamente na PRF e quando tiver a definição, será divulgado", disse Adriano Fiamoncini, chefe de comunicação da PRF de Santa Catarina.

"Respeitar a velocidade é importante não pelo medo de levar multa. A questão é que o limite de velocidade tem que ser respeitado por segurança, por amor à vida, independente de ter alguém fiscalizando ou não, você tem que fazer a coisa correta sempre", acrescentou. 

Fiamoncini destacou que a possibilidade estudada é a de utilização dos aparelhos em pontos onde há maior periculosidade, com chance maior de acontecer acidentes. "Essa deve ser a estratégia da PRF em nível nacional. Deve acontecer gradualmente a partir de hoje, como determinou a justiça", pontuou o agente. Em todo o estado de Santa Catarina, são 20 aparelhos de medição de velocidade. 

Operação Rodovida

Desde o dia 20, a fiscalização nas estradas aumentou em todo o país. Foi a data de começo da Operação Rodovida, que abrange Natal, ano novo e termina depois do carnaval. "Em Santa Catarina temos problemas maiores do que em outros estados, porque é turístico. São muitos veículos vindos do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Argentina, Uruguai, Paraguai. Para tentar diminuir a chance de acidentes, a PRF vai trabalhar principalmente com escala extra de policiais, que deveriam estar em folga, mas serão convocados para ajudar os colegas de serviço e ter uma presença policial maior nas rodovias", esclareceu Fiamoncini.

No ano passado, no Estado, foram registrados 129 acidentes, com cinco óbitos entre os dias 21 e 25."Nós precisamos da ajuda do motorista. é importante que o condutor evite circular à noite, por causa da redução de visibilidade., orienta Fiamoncini. Outra questão levantada pelo policial rodoviário é em acidentes em que não há vítimas, apenas danos materiais.

"Não é preciso chamar a presença da PRF no local. O condutor pode seguir viagem e fazer em casa uma declaração eletrônica de acidente, pela internet. Não precisa esperar a presença da força policial. A recomendação é de que tire o veículo da via o mais rápido possível, leve para o acostamento. Tirar foto é interessante, mas de forma alguma fique sobre a rodovia em acidentes sem vítimas. Se tem vítimas, muda tudo. Aí não mexa, espere a presença dos bombeiros, do Samu", concluiu.
 

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