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Polícia Federal assume caso do helicóptero que caiu em Joinville (VÍDEO)

Aeronave foi sequestrada e grupo pretendia resgatar presidiário. Sobrevivente está detido
Por Redação Joinville - SC, 09/03/2018 - 15:47 Atualizado em 09/03/2018 - 15:51
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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A Polícia Federal assumiu as investigações sobre a queda do helicóptero em Joinville. O caso foi registrado na tarde de quinta-feira (8), às 15h40min. Estavam a bordo quatro pessoas, sendo que apenas uma delas sobreviveu. A queda aconteceu no bairro Paranaguamirim, a aeronave da marca Bell, modelo 206B Jet Ranger III, fabricado em 2010, da empresa AVALON Táxi Aéreo também prestava serviços para o Parque Beto Carrero World.

Segundo informações prestadas por funcionários da empresa, na véspera do acidente, dois indivíduos haviam contratado um voo de 50 minutos, cujo plano era decolar de Penha, sobrevoar uma área que seria de propriedade deles em Joinville e retornar para a cidade. Ainda de acordo com a empresa, o valor do voo foi de R$ 3.100,00, pagos em espécie. 

O helicóptero perdeu altitude repentinamente e caiu perto de uma barreira policial. Imediatamente os policiais militares correram para o ponto da queda e, ao chegarem, observaram duas pessoas que haviam acabado de retirar do interior da aeronave um homem com vida. Pouco tempo depois, a aeronave explodiu e incendiou completamente. Entre os destroços foram encontradas duas armas de fogo. A queda foi registrada por uma câmera de segurança.

Logo após a saída de Penha, o piloto enviou mensagem para Curitiba informando o sequestro da aeronave, segundo testemunhas, foram ouvidos tiros antes da queda. A suspeita é de que o grupo ia resgatar um detento, que estaria prestes a ser transferido para uma unidade de segurança máxima. A queda aconteceu a 2 km do Presídio Regional de Joinville. A Polícia Federal assumiu o caso por se tratar de crime cometido a bordo de aeronave em voo, de competência federal, a qual teria sido desviada de sua rota intencionalmente. 

Após os indícios de ação criminosa, o sobrevivente, de 18 anos, já com antecedentes criminais, está preso no hospital. As penas máximas somadas podem chegar a 30 anos de prisão, sendo que tais tipificações legais podem vir a ser complementadas durante o curso do inquérito policial instaurado para completa elucidação do caso.

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