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Os sabores da enogastronomia de Nova Veneza

Sócios da vinícola Casa Savoia explicam como é o processo de produção dos vinhos
Por Stefanie Machado Nova Veneza, SC, 19/06/2022 - 11:04
Foto: Manuela Silva/4oito
Foto: Manuela Silva/4oito

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Nova Veneza é reconhecida como a Capital Nacional da Gastronomia Típica Italiana. E toda essa rota de sabores tem uma parada bastante especial: as vinícolas. Afinal, uma boa comida fica ainda melhor quando harmonizada com um bom vinho. Isso é a chamada enogastronomia

Uma dessas vinícolas é a Casa Savoia, fruto da parceria entre as famílias Gava e Citadin. O negócio foi criado por pelos irmãos Altanir Gava, Galdino Gava e João Paulo Gava, junto com o cunhado Durci Citadin. O que os uniu foi a paixão por vinhos e, especialmente, pela cidade

"Nova Veneza não é o primeiro lugar que você imagina para ter uma vinícola. Isso seria melhor lá na Serra, onde pode-se plantar uvas viníferas. Mas o ideal nosso não era isso, era agregar a Nova Veneza uma vinícola que fizesse vinhos diferenciados", afirma o sócio João Paulo Gava. 

Mas o que fazer um vinho ser considerado bom? O sócio Durci Citadin explica. "O grande segredo de se fazer um bom vinho é ter uma uva de qualidade. Porque 85% do vinho é uva. Nós temos como prática buscar fornecedores que tenham uvas de qualidade", enfatiza. "Uva ruim não tem jeito de fazer vinho bom. Mas você também pode fazer vinho ruim de uva boa. Depende do processo", completa. 

Diante dessa perspectiva, Citadin é o responsável por fazer uma espécie de 'curadoria' das uvas que dão origem aos vinhos da Casa Savoia. "O nosso grande diferencial é que acompanhamos nossos fornecedores desde a poda até da colheita", destaca Citadin. A matéria-prima das bebidas vem de lugares como Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, e de São Joaquim. 

O processo de produção 

Em síntese, a base para fazer um bom vinho é ter uma boa uva. Mas, além disso, o processo de produção da bebida é um tanto quanto complexo e demorado e impacta diretamente no sabor final. Da colheita da safra até a comercialização do produto, são aproximadamente quatro anos

"Todos os nossos vinhos ficam em torno de um ano em tanques de inox para poder fazer a decantação, a separação natural dos resíduos. Cada dois ou três meses, passa de um tanque para outro, separa os resíduos e vai fazendo isso por um ano", explica Gava. 

Na sequência, o vinho vai para a barrica de carvalho, onde pode permanecer, em geral, de seis a 12 meses. "Depois, o melhor é que nós ficamos olhando para a garrafa por, no mínimo, um ano ou dois anos do tempo de repousar do vinho para colocar à venda", salienta Gava. "Temos que pensar hoje o vinho que queremos colocar daqui a quatro anos no mercado", ressalta.

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