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Novo secretário da Fazenda de SC é favorável a criação de Refis para o estado

Rogério Macanhão assume secretaria ainda pautado pelos desafios da pandemia de Covid-19
Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 13/04/2021 - 08:30 Atualizado em 13/04/2021 - 09:07
Foto: Divulgação
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O novo secretário da Fazenda de Santa Catarina, Rogério Macanhão, ainda está se inteirando a um dos cargos mais importantes do estado catarinense, mas já tem posicionamentos muito bem definidos. Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta terça-feira, 13, Rogério afirmou ser favorável a criação de um Refis em SC, para auxiliar empresários impactados pela pandemia.

“Em socorro a economia catarinense, temos que socorrer contribuintes que estão necessitando. O Estado tem essa obrigação de proteger esse contribuinte e trabalhar com muito afinco naquele que é mafioso, que se instala no Estado para fazer aqueles rolos que existem. Não podemos deixar esses se criarem, mas o bom contribuinte, que está sofrendo para pagar os tributos, é o momento de olhar com carinho. Serei favorável a um refis”, declarou o secretário.

Analisando a situação do Estado

Macanhão assume o cargo de secretário no momento em que o Estado tem uma de suas maiores arrecadações da história, mas que precisa trabalhar para minimizar os impactos da pandemia de Covid-19. Segundo ele, é preciso tomar pé da situação da Secretaria da Fazenda antes de definir novas metas de trabalho.

“Quero entender como está a situação econômica do Estado para valer. Tem alguns detalhes que, de repente, a gente escuta mas você precisa ver os números para fazer uma análise de forma concreta. A expectativa é de que possamos fazer uma gestão bastante equilibrada, o cargo de secretário da Fazenda é um cargo de confiança da governadora”, declarou Macanhão.

Auditor Fiscal da Receita Estadual desde 1995, Rogério afirma ter conhecimento de que a pandemia de Covid-19 atingiu em proporções distintas diversos segmentos econômicos. Enquanto alguns setores cresceram significativamente durante este ano pandêmico, outros seguem precisando de auxílios para conseguir sobreviver.

A Construção Civil foi uma das áreas que cresceram no último ano, assim como todos os segmentos que se relacionam com ela de alguma forma - como materiais de construção por exemplo. O mesmo é válido para o setor de combustíveis, que gerou uma boa arrecadação para o Estado, de acordo com o secretário.

“Em compensação, a área do varejo sofreu um pouco mais, ou bastante mais. Esse é mais ou menos o perfil que está sendo gerado hoje, está ocorrendo o aumento de arrecadação sim. O Estado nunca arrecadou tanto na história política dele, temos que reconhecer isso. Mas há a tendência de aumentar muito os gastos, a pandemia gera gastos adicionais porque é o estado que tem que socorrer o cidadão e atender na saúde”, pontuou.

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