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Nova geração de líderes pode impulsionar o desenvolvimento de Criciúma e região

Esse foi o tema da mesa redonda com representantes da IDB do Brasil Trading na Som Maior
Gabriel Mendes e Stefanie Machado Criciúma, SC, 14/09/2023 - 11:00 Atualizado em 14/09/2023 - 11:07
Foto: Manuela Silva/4oito
Foto: Manuela Silva/4oito

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Cada geração apresenta suas próprias particularidades. E os novos líderes, com valores claros e suas novas formas de pensar, podem ser a força que vai impulsionar o Sul de Santa Catarina nos próximos anos. Esse foi um dos temas abordados durante a mesa redonda com representantes da IDB do Brasil Trading, durante o Programa Adelor Lessa nesta quinta-feira (14). 

A IDB do Brasil completa 17 anos no final do mês de setembro, o negócio que começou em Araranguá, expandiu para Criciúma por questão logística e mão de obra. “Com isso crescemos com seriedade e trabalho, fazendo Criciúma ser referência em comércio exterior”, conta o CEO da empresa, Erick Isoppo.

E para o futuro da empresa, segundo Erick, para continuar atingindo os objetivos do empresário é necessário que pense em fazer a coisa bem feita sempre, não importando o tamanho do cliente. “Ensinar o cliente que sim é fácil importar, desde que tenha o planejamento e análise de todo o ambiente”, comenta Isoppo.

Foto: Gabriel Mendes/4oito

Para o CEO, apesar da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) ser muito forte no estado, a IDB é uma empresa global e a cidade precisava de uma ponte maior e isso vem através do Lide.

“Trazendo o Lide para Criciúma é fazer com que a região seja escutada de forma global, nosso papel como empresário é continuar investindo, gerando impostos e tracionando novos negócios. O órgão público tem que caminhar com o órgão privado, tem muita coisa da pública que é boa e precisa trazer para a privada, mas o ambiente público também tem que ouvir”, comenta o CEO.

Nova geração de liderança e a diversificação de Criciúma

Para o presidente do Grupo de Líderes Empresariais de Santa Catarina (Lide), Delton Batista, nos últimos 30 anos, Santa Catarina tem tido surpresas positivas em termos de crescimento de polos e isso é reflexo da nova geração de lideranças que ao somar essa conexão do Sul do estado com a interligação estadual, tem todos os ingredientes para uma mudança de patamar.

“Atualmente vejo uma Criciuma diversificada, passou por mineração, cerâmica e depois confecções, mas vejo que hoje não dá para resumir em um único segmento, é uma cidade com projetos e inovação em várias frentes”, explica Batista.

Conforme o presidente, a conexão entre pareceria pública e privada vai ser alcançada na medida em que enquanto sociedade, ambos tenham um objetivo em comum. “O lide procura criar um ambiente de diálogo para ter pontos em comum e a educação é base de tudo. Mas no mundo é preocupante a qualidade de educação e a absorção do conhecimento de novas gerações”, diz Batista.

Qual é o papel do novo líder? 

Essa foi uma das questões levantadas durante a conversa. Para a conselheira da IDB do Brasil Trading e diretora da Business Performance, Renata Nunes, o novo líder deve cumprir o seu papel com o auxílio das novas tecnologias e estar em constante atualização. 

“Uma das coisas que o Fórum Econômico coloca é que os novos líderes precisam entender de números. Não dá mais para liderar sem ter objetivos claros e sem indicadores claros. Colocamos a Inteligência Artificial, Business Inteligence (BI) e Big Data, para dentro da IDB”, destaca Renata. 

Ainda conforme a conselheira, as empresas vivem uma condição única de ter várias gerações no mesmo ambiente. “Temos várias gerações distintas, desde o vetereno que nasceu lá na época da segunda guerra mundial, pessoas de 80 anos que ainda estão dentro das empresas. Depois os baby boomers, as gerações X, Y, Z e por aí vai. Cada uma com a sua forma de pensar”, analisa. 

O papel da universidade

Para a reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Luciane Ceretta, para ajudar a transformar a região, é necessário que a universidade se conecte com o núcleo empreendedor e entenda quais são as suas necessidades e assim formar as pessoas.

Foto: Gabriel Mendes/4oito

“Compreendo que Criciúma é a bola da vez, mas precisamos evoluir na atração de novos investimentos na mobilização do que já temos aqui, precisamos fazer a cidade crescer e encontrar os projetos portadores de futuro e nos conectar”, explica a reitora.

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