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“Não devemos utilizar cotonete”

O que gera a surdez? Tem cura? Fone de ouvido faz mal? O otorrinolaringologista Filipe Búrigo responde
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 02/09/2017 - 08:07
(foto: divulgação)
(foto: divulgação)

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O número de surdos no Brasil é superior a 10 milhões de pessoas, equivalente a 5% da população. A perda de audição pode começar desde cedo, inclusive quando ainda é criança. O médico otorrinolaringologista Filipe Trento Búrigo participou do Ponto a Ponto e contou tudo sobre este problema.

“Dá para perceber desde cedo. Algumas crianças nascem com o problema, daí o teste da orelhinha, que norteia sobre os resultados. O importante é diagnosticar desde cedo, a memória auditiva não pode ser recuperada”, explicou.

A incidência do problema ocorre principalmente após os 50 anos. As pessoas que trabalham em locais com muito barulho tendem a começar a perder audição mais cedo. Colocar álcool no ouvido não é recomendado.

“Às vezes está com um tampão de ceira. O cotonete vai empurrando a ceira para dentro. Dentro do ouvido existem as células ciliadas, na população geral aparece com 50 anos. Quem é exposto a muito ruído sofre antes”.

Ouvir TV com volume alto é um sinal. O médico recomenda a realização de exames ao menos uma vez por ano, a audiometria. Algumas pessoas tem a capacidade de ouvir melhor, isso é chamado de hiperacusia.

“O fone de ouvido não dissipa o som, vai direto para o ouvido. O ideal é deixar o volume do meio para baixo”, contou.

Os cuidados com as crianças devem seguir até os quatro anos. Se diagnosticado cedo, é possível corrigir o problema.

“Quando a criança nasce surda, com raras exceções não dá para recuperar. É um processo lento, mas será uma criança norma ouvinte, um adolescente normal”, finalizou Filipe Búrigo. 

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