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"Não concordamos, mas vamos seguir", afirma Salvaro sobre decreto estadual 

Conforme o prefeito de Criciúma, a economia já dava sinais de retomada e o transporte público tinha participação na retomada
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 20/07/2020 - 07:34 Atualizado em 20/07/2020 - 08:08
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O governador Carlos Moisés baixou um novo decreto na sexta-feira, 18, ampliando as restrições no combate ao coronavírus em Santa Catarina, incluindo a suspensão do transporte coletivo no estado. O prefeito Clésio Salvaro afirmou não concordar com as medidas do governador, contudo a cidade irá seguir as restrições impostas pelo Estado. Conforme Salvaro, falta diálogo entre os municípios e o governador. 

Para Salvaro, desde o inicío da pandemia os prefeitos procuraram o governo do Estado para realizar as ações em conjunto. "Desde o início da segunda quinzena de março, nós das principais cidades começamos a questionar o governador, e questionamos por alguns meses, para participar das decisões. Gostaríamos de ser ouvidos. A Fecam (Federação Catarinense dos Municípios) queria que o governador nos ouvisse. Agora ele lavou a mão e dissse que é com os municípios. Não era isso que a gente queria. Era que a gente participasse junto", explicou no programa Adelor Lessa na manhã desta segunda-feira, 20. 

Conforme o prefeito, o decreto foi uma surpresa para o município. "Ele nos surpreendeu. Não há um estudo ou um gráfico que diz que o transporte coletivo transmite a covid-19. Mas eu conversei no sábado com o presidente do sindicato dos motoristas e ele me falou não há nenhum motorista ou fiscal que está com covid ou testou positivo", comentou.

Segundo Salvaro, a economia já começava a se levantar e o transporte tinha relação com isso. "Do jeito que tava era importante, pois era nesse momento que a economia tava dando um sinal de uma pequena melhora e a gente sabe o quanto o transporte ajuda nesse momento de retomada. Sem o transporte e sem as creches fica muito difícil para a população", enfatizou. 

Apesar de não concordar com o decreto, Salvaro afirmou que a cidade irá seguir as determinações. "Não concordamos, mas vamos seguir.  As pessoas de Criciúma têm cumprido o decreto do município e estamos em uma guerra contra a covid. Uma guerra de conscientização. Comparada com outras cidades, Criciúma tem reagido bem. E só com a participação de todos vamos sair dessa situação melhor", concluiu. 

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