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Na lista da Prefeitura, Complexo Educacional será vendido pela Unesc

Obra está entre as 83 relacionadas pela Administração Municipal e para as quais os donos precisam dar encaminhamentos
Por Bruna Borges Criciúma, 23/08/2018 - 06:14
Arquivo (Daniel Búrigo / A Tribuna)
Arquivo (Daniel Búrigo / A Tribuna)

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A Prefeitura de Criciúma começou ontem a colocar em ação o decreto assinado pelo prefeito Clésio Salvaro na última terça-feira e que trata do encaminhamento que será dado aos imóveis abandonados na cidade. Definido como de risco à saúde e à segurança da população, o prédio em estado de abandono há 27 anos em uma esquina da Rua Meleiro, no Bairro Santa Catarina, foi demolido e o terreno limpo no mesmo dia. O serviço foi realizado pela equipe da Secretaria de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana e a conta será encaminhada ao proprietário. 

Essa construção faz parte de uma lista de 83 listadas pela Divisão de Fiscalização Urbana (DFU) e entre elas estão alguns imóveis conhecidos da população criciumense. É o caso do Complexo Educacional Nereu Guidi, localizado entre as ruas Araranguá e Henrique Lage, área central da cidade. O imóvel começou a ser construído no primeiro mandato do prefeito Clésio Salvaro, em 2011, mas teve as obras paralisadas em 2012 e foi leiloado em 2014, já no mandato do prefeito Márcio Búrigo. Por R$ 10,7 milhões, a Unesc arrematou o prédio, mas até então a construção continua como está desde a interrupção dos trabalhos há seis anos. À época, os planos anunciados pela universidade eram de utilizar o espaço para uma possível expansão, mas diante da mobilização da Administração Municipal, o encaminhamento será outro: a Unesc venderá o imóvel. “Nós estamos encaminhando uma negociação de venda do complexo. Já nesta sexta-feira (amanhã) teremos uma reunião com uma construtora interessada”, declara a reitora Luciane Ceretta. 

A decisão de venda, segundo ela, está diretamente ligada às medidas tomadas pela Prefeitura que determinam que os imóveis listados como abandonados sejam movimentados de alguma forma. “Essa decisão pede que sejam dados encaminhamentos urgentes à construção, e a conclusão da obra não está na nossa planilha orçamentária. Nós agora vamos focalizar na sustentabilidade econômica da universidade. E o nosso campus atende as nossas necessidades, não precisamos do complexo para continuar o nosso trabalho”, explica Ceretta. 

Apesar de não concordar com a venda do complexo por Búrigo em 2014, o prefeito Salvaro afirma que hoje não tem mais a intenção de adquirir novamente o Complexo Educacional para o Município. “O complexo nós compramos o terreno na época por R$ 2.630,00 milhões, investimos R$ 4,5 milhões na obra e com mais R$ 2 milhões ele estaria finalizado. O prefeito vendeu, o porquê eu não sei, mas agora quem comprou, comprou porque precisava e precisa dar um destino. Eu falei até com a Luciane sobre isso. E hoje as coisas mudaram. Na época não tinha o Pequeno Polegar, agora tem. Hoje aquela não é mais uma obra de extraordinário interesse público”, declara o prefeito. 


 

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