O valor dos combustíveis está constantemente em pauta, principalmente, desde o último reajuste anunciado pela Petrobras, em 10 de março. Conforme o relatório mais recente emitido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 20 e 26, Criciúma, Araranguá e Laguna registraram queda no preço médio por litro da gasolina comum, em comparação com a semana anterior. 

Em Criciúma, entre os dias 13 e 19 de março, o valor médio praticado por litro da gasolina comum era R$ 6,86. Na semana seguinte, o preço diminuiu para R$ 6,80. A queda também foi sentida em outros municípios do Sul. Em Laguna, no mesmo período analisado, a diferença registrada foi de aproximadamente R$ 0,04, enquanto Araranguá marcou uma redução de R$ 0,03. 

“Não houve redução por parte da Petrobras, nem por parte das distribuidoras. Essa queda nas bombas em Criciúma se deve pela própria concorrência entre os estabelecimentos. Como o volume de vendas diminuiu, os proprietários resolveram reduzir o preço nesta última semana para conseguir elevar o volume de vendas. Não sei se vai continuar essa tendência ou não”, explica o dono de uma rede de postos na Capital do Carvão, Beto Benedet. 

Entre as potências do Estado, Florianópolis registrou a maior queda do preço médio nas últimas duas semanas. O valor da gasolina comum, por litro, passou de R$ 7,31, entre 13 e 19 de março, para R$ 7,03, na análise entre os dias 20 e 26 deste mês. No Norte do Estado, em Joinville, também houve redução durante o período observado. O preço diminuiu de R$ 6,96 para R$ 6,90. 

No Vale do Itajaí, a cidade de Blumenau, ao contrário das análises até aqui, apontou um aumento de R$ 0,55. No entanto, conforme o relatório da ANP, o município não teve a apuração dos valores divulgada entre os dias 20 e 26 de março. Em virtude disso, o preço equivale à variação entre a segunda e a terceira semana deste mês. 

Na Serra, em Lages, o valor da gasolina também teve um aumento registrado. Conforme o relatório, o preço médio foi de R$ 7,23 para R$ 7,26. Em Chapecó, no Oeste Catarinense, o acréscimo no período observado foi um pouco maior, de R$ 0,05.

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Como funciona a pesquisa

O relatório da ANP acompanha os preços praticados por revendedores de combustíveis automotivos e de gás liquefeito de petróleo envasilhado em botijões de 13 quilos (GLP P13), por meio de uma pesquisa semanal de preços realizada por empresa contratada.  

Confira os preços médios praticados, de acordo com a ANP