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Moradores pedem providências sobre situação no bairro Pinheirinho (ÁUDIO)

Local é foco de crimes, usuários de droga e moradores de rua
Por Giovana Bordignon Criciúma, SC, 09/10/2023 - 16:22 Atualizado em 09/10/2023 - 17:53
Foto: Lucas Colombo
Foto: Lucas Colombo

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Os moradores do bairro Pinheirinho, em Criciúma, se preocupam com a situação do local. A área é conhecida no município pelo alto índice de crimes, usuários de droga e moradores de rua. Estes, ocupam prédios abandonados. A comunidade pede que o poder público tome providências.

Ouça a entrevista completa sobre a situação no bairro Pinheirinho:

[o texto continua após o áudio]

Segundo o presidente da associação de moradores do Pinheirinho, Arilton Mezari, até o momento nenhuma resposta foi dada a eles. Um dos encaminhamentos se refere a volta da guarda municipal, não atendido pela justificativa de falta de efetivo policial.

“Estamos em contato com os presidentes dos bairros para fazer um apanhado geral do que está acontecendo. Desde a audiência, nada foi colocado, a questão da internação involuntária, deslocamento da casa de passagem, nada foi feito e nada foi dado respaldo, não sabemos nada sobre isso e faz quase um ano”, relatou o presidente do bairro.

Na Câmara de Vereadores, o tema é pauta e já foi requerimento do vereador Nícola Martins. Com estudos iniciados em março de 2023, uma audiência pública foi realizada pelo Legislativo. “A Câmara não tem poder de aumentar o efetivo policial, a gente sabe disso, mas cobranças são feitas. No início do ano fiz um requerimento pedindo informações da mudança da casa de passagem”, frisou.

O secretário de Assistência Social de Criciúma, Bruno Ferreira, afirmou que, mesmo sem dados palpáveis, a prefeitura tem trabalhado na melhoria da situação do bairro. “Temos dois serviços de atendimento a população de rua em Criciúma, trabalhamos atendimento psico social, é oferecido lanche e também encaminhamento para mercado de trabalho e clínica de reabilitação”, ressaltou.

Ele compara a situação de Criciúma a outros municípios que vivenciam dificuldades semelhantes, como Florianópolis, Chapecó e Joinville. “Sabemos que o problema não é só aqui. A internação involuntária, R$ 1600 por vaga, é um investimento e está dando resultado”, frisou o secretário. “Para dar autonomia, precisamos dar trabalho, com trabalho e salário, eles conseguem se sustentar”, completou.

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