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Menos remédios entregues e mais servidores afastados, aponta Observatório Social

Acompanhamento do OS também mostrou que a distribuição de comprimidos diminuiu
Por Francieli Oliveira Criciúma, SC, 01/08/2018 - 06:45 Atualizado em 01/08/2018 - 08:50
Daniel Búrigo / A Tribuna
Daniel Búrigo / A Tribuna

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O Observatório Social de Criciúma divulgou, ontem, relatório de acompanhamento dos trabalhos da Secretaria de Saúde em 2017. Chamou atenção a quantidade de afastamentos de servidores por atestados médicos. Somente naquele ano, foram 2.753.

Em 2017, os números cedidos pela Secretaria de Saúde mostram que a pasta possuía 707 servidores efetivos, 407 contratados e 47 comissionados, totalizando 1.161 servidores, porém o número de afastamentos chega a 2.753 no ano, mais que o dobro de trabalhadores. Maior do que os 2.450 afastamentos do ano anterior. O presidente do Observatório Social, Sinésio Volpato, explica que é preciso atentar para o fato de que um servidor pode se afastar mais de uma vez ao ano. “Os afastamentos por doenças são os mais frequentes, somam 2084, mas se computam também licença maternidade, licença prêmio, por exemplo. Esse número ocorre tanto na área da saúde, como na educação e também ocorre na iniciativa privada. Eu acho, porém, que na Prefeitura está acima”, salienta o presidente do OS.

Volpato também chama atenção para a consequência desses afastamentos. “O que preocupa é o custo que isso traz. A cada trabalhador que se afasta, há um trabalhador para fazer esse serviço e isso traz custo para a Administração Municipal”, alerta o presidente.

Stress é o grande vilão

A secretária de Saúde de Criciúma, Francielle Gava, explica que há alguns fatores que levam ao afastamento dos trabalhadores e, em primeiro lugar, está a depressão. Ela conta também que já solicitou ao Instituto de Previdência, o CriciúmaPrev, um estudo detalhado de quais são as doenças que motivam o afastamento de servidores. 

“O aumento destes números é uma situação delicada, trabalhamos com hipóteses, como o fato de que os concursados de 2014 se tornarem efetivos, dando mais estabilidade para pedir o atestado, mas por outro lado todos esses afastamentos são validados pelo CriciumaPrev”, pondera Francielle.

Outro fator que pode pesar no aumento deste número é a procura maior da população em geral pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode deixar o trabalhador mais desconfortável com o aumento da demanda.

Proposta em estudo

Para tentar amenizar os dados e os motivos que levam ao pedido, está em estudo entre a Secretaria de Saúde e CriciumaPrev propostas como a avaliação passar a ter participação de um ortopedista e um psiquiatra, já que hoje são feitas por clínicos gerais. “Hoje, já há um psicólogo trabalhando no CriciumaPrev justamente em razão desse aumento”, coloca a secretária de Saúde.

Confira o relatório completo no link abaixo. Leia a matéria na íntegra no A Tribuna desta quarta-feira (1).

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