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Má atuação reconhecida. Mas o gramado complicou o Tigre

Técnico e auxiliar entenderam que o Criciúma não fez um bom jogo em Erechim. O campo foi citado como uma das razões
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 20/09/2020 - 19:04 Atualizado em 20/09/2020 - 19:07
Foto: Celso da Luz / Criciúma EC
Foto: Celso da Luz / Criciúma EC

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O Criciúma teve dificuldades nos 2 a 0 sofridos diante do Ypiranga. Isso foi reconhecido pela comissão técnica do tricolor. Mas ao buscar razões, uma conclusão, no mínimo, surpreendente. "Tivemos dificuldades em relação ao gramado. A gente reconhece que foi um jogo abaixo daquilo que a gente esperava, o pior até agora", apontou o auxiliar técnico Wilson Vaterkemper. "Enfrentamos uma equipe acostumada com esse campo e não tivemos eficiência", destacou.

Com o resultado deste domingo, o Criciúma estacionou no quinto lugar do Grupo B da Série C com nove pontos. Brusque, Ypiranga, Volta Redonda e Londrina estão no G-4. O Tigre volta a campo sexta-feira, 25, às 20h, em casa, contra o São José de Porto Alegre.

Confira também - Criciúma perde a primeira na Série C

O técnico Roberto Cavalo minimizou a má atuação. "Sabíamos que ia ser difícil, como todos os jogos do campeonato. O Ypiranga jogou muito bem, nos pressionou, não tivemos o bom rendimento dos outros jogos. O Ypiranga mereceu a vitória, tivemos dificuldades, não é que nós jogamos tão mal, o Ypiranga que jogou muito bem", argumentou.

De novo, o Criciúma chutou muito pouco a gol. "Primeiro porque fomos pressionados, o Ypiranga bem entrosado, nós tivemos dificuldades", justificou. Mas Cavalo ponderou que os desfalques - Foguinho e Victor Guilherme foram baixas, por lesão - também pesaram. "Treinamos a semana toda com eles e os perdemos na sexta. Fomos com duas ausências importantes, Foguinho e Victor. Fizemos um treino apenas com o Carlos César pela direita e o Adriano", apontou. "A falta de chute a gol também nos preocupa, treinamos bastante essa chegada, do outro lado tem um adversário que neutralizou", emendou.

Mexeu com convicção

Cavalo fez três substituições na volta para o segundo tempo. Ele garante que fez as mudanças convicto. "Fui convicto, sim. Quando mudamos o time no intervalo, nós até os 10 minutos estávamos pressionando e tivemos um erro que aconteceu o segundo gol. As mudanças naquele momento foram boas", relatou. "O gramado dificultou muito. Tivemos um desgaste grande, além do normal. Gostaríamos de ter feito todas as alterações, esse foi um fator fundamental", sublinhou, voltando a destacar a condição do campo no Colosso da Lagoa.

Mas depois o treinador foi realista e reconheceu a má atuação. "Sim, muito abaixo do que precisávamos no todo, a gente inclui também comissão técnica, nós esperávamos um melhor rendimento individual de cada um. Não faltou vontade mas do outro lado um Ypiranga empolgado, acostumado com o gramado, nos pressionou, jogou, mereceu o resultado. Nossa pior partida foi essa", completou.

Zeca, Foguinho, Victor...

Havia a expectativa pela estreia do atacante Zeca, que veio com boas referências do Goiás. Mas ele não entrou. "Teve quatro atletas que pediram para sair, não foi possível", comentou o auxiliar Wilsão. 

E as ausências de Foguinho e Victor Guilherme foram bastante lamentadas. "Bastante, também do Victor, ele do meio para frente está muito bem. Tivemos poucas jogadas pelos lados, os dois fizeram muita falta", destacou.

A comissão técnica concorda que o time entra pressionado contra o São José. "Com certeza, somos obrigados a vencer, não pontuamos hoje fora e vai ser difícil mas temos que vencer o São José", observou Cavalo. "Vamos trabalhar a semana toda, temos que recuperar os jogadores, vamos chegar na madrugada, trabalhar de segunda a quinta, os que estiverem melhor vão atuar", antecipou.

"Não olho, não vejo"

Nas redes sociais, as críticas são muitas a Cavalo, Wilsão e ao time. "Eu não trabalho com rede social, não olho, não vejo, eu trabalho dentro de campo e estou fazendo o meu melhor", respondeu o técnico.

O time vem caindo de rendimento jogo a jogo? É o que se pode avaliar ao concluir que, nos últimos nove pontos disputados, o Criciúma ganhou apenas dois. "Não penso dessa maneira. Tivemos dificuldades, reconhecemos isso, a equipe está bem equilibrada, na sexta o Criciúma vai estar numa forma melhor dentro de casa, um gramado melhor, para impor melhor ritmo de jogo", comentou Wilsão. Mas Cavalo reconheceu a preocupação com o desempenho recente. "Sim, eu, o torcedor, diretoria, jogadores, toda a comissão técnica, nós queremos estar sempre no G-4, pela primeira vez ficamos fora antes da próxima rodada, mas o campeonato é longo e temos muito o que melhorar", finalizou.

Ouça a entrevista no podcast:

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