Fazer um intercâmbio parece uma atividade fora da sua realidade? Já saiu do meio acadêmico há anos, portanto não pode mais trocar experiências internacionais de estudo? O intercâmbio é um tema que sempre está acompanhado de dúvidas como estas. Mas não é só quem está cursando o Ensino Superior ou outras modalidades educativas que pode viajar, conhecer novas culturas e, principalmente, aprender um idioma de maneira intensiva. 

“Nós já tivemos como cliente um senhor de 80 anos que passou um mês na Alemanha, aprendendo o idioma e a cultura do país”, conta a coordenadora da Intercultural e consultora de intercâmbios, Alexandra Apollaro. “Era o sonho dele, e queria voltar pra lá, mas a saúde não permitiu”, completa. A Intercultural, de Florianópolis, é a empresa que vai permitir esse tipo de experiência em Criciúma e região. Para isso, A Ferrotur Viagens e Turismo LTDA. fará a conexão entre os interessados e a empresa. 

Reforça o currículo

Além do aprendizado do idioma e do conhecimento cultural sobre o país visitado, os intercâmbios também possibilitam o aprimoramento do currículo de quem viaja. “Dá pra trabalhar fora por um tempo, coletar experiência em diversas áreas e em mercados conceituados, como os resorts de esqui dos Estados Unidos”, elenca Alexandra.

São diversas as opções de programas de intercâmbio. “Existem programas kids, para crianças em férias escolares, cursos de idiomas para adultos, trabalho remunerado, entre outros”, coloca a gerente comercial da Ferrotur, Renata Amante. “Nas últimas férias de julho, foram dez crianças entre 10 e 17 anos de Criciúma para o exterior”, exemplifica. O tempo de estadia no país escolhido varia entre 2 semanas até quatro meses, dependendo do programa selecionado. 

Trabalho nos Estados Unidos

Em dezembro, mais de 500 estudantes universitários da Região Sul do Estado embarcam em viagens de intercâmbio. O programa Work Experience USA oferece estadia de quatro meses, alimentação e um emprego remunerado para os acadêmicos. “Eles vão se aprimorar, receber em dólar e voltar para o Brasil com uma bagagem que vai além das malas físicas”, comenta a especialista.