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Governo do Estado encaminha projeto de Reforma da Previdência à Alesc

Medida tem como objetivo preservar a capacidade de pagamento das aposentadorias atuais e futuras e garantir a continuidade de investimentos
Por Redação Florianópolis, SC, 28/06/2021 - 17:34 Atualizado em 28/06/2021 - 17:50
Foto: Divulgação
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O Governo de Santa Catarina encaminhou à Assembleia Legislativa (Alesc) nesta segunda-feira, 28, o projeto de Reforma da Previdência dos servidores públicos estaduais. A medida tem como objetivo preservar a capacidade de pagamento das aposentadorias atuais e futuras e garantir a continuidade de investimento do Estado para atender a toda população.

Os documentos foram entregues pelo chefe da Casa Civil, Eron Giordani, e pelo presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev), Marcelo Mendonça, ao presidente da Alesc, deputado Mauro de Nadal. O líder de governo no Parlamento, deputado José Milton Scheffer, também participou do ato.

A proposta catarinense segue os mesmos parâmetros da reforma apresentada pelo Governo Federal e promulgada pelo Congresso em novembro de 2019 (Emenda Constitucional 103/19). O texto inclui adequações na idade mínima para aposentadoria, tempo de contribuição, alíquotas, limite de isenção, cálculos do benefício da aposentadoria e da pensão e regra de transição. São dois projetos, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLC).

A Previdência catarinense tem um deficit estimado em R$ 5 bilhões em 2021. Isso consome recursos que poderiam ser investidos na saúde, educação, segurança e outras atividades-fim do Executivo. Apenas neste ano, são mais de R$ 416 milhões por mês, em média, que deixam de ser aplicados em serviços públicos essenciais.

“A Reforma da Previdência é fundamental para o futuro de Santa Catarina. Essa adequação vai corrigir um problema histórico, o déficit financeiro crescente, e evitar que a situação se torne mais grave. Só assim conseguiremos garantir o pagamento dos benefícios aos servidores e atender às demandas básicas da população”, destaca o governador Carlos Moisés.

Com base em um amplo diagnóstico do cenário atual e de projeções para os próximos anos, o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) e o Projeto de Lei Complementar (PLC) que foram encaminhados à Alesc preveem ações para ampliar a base de arrecadação e reduzir o déficit atuarial.

“A situação é preocupante. A cada R$ 1 real arrecadado com ICMS líquido pelo Estado, R$ 0,48 vão para a previdência. Em 2019, ela consumiu 10 vezes o valor que foi destinado à Agricultura”, compara o chefe da Casa Civil, Eron Giordani.

A estimativa inicial é que a medida, se aprovada, gere uma economia de R$ 22 bilhões em 20 anos. Já no primeiro ano de implantação a economia chegaria a R$ 850 milhões.

“Isso não é uma reforma de governo. É uma reforma de Estado que esta gestão tem a coragem de enfrentar, sob a liderança do governador Carlos Moisés. É muito importante que a medida seja aprovada no mês de julho, pois quanto antes, maior a economia. Somente nestes próximos meses seriam R$ 300 milhões”, pontuou o presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev), Marcelo Panosso Mendonça.

Para dar uma ideia da importância da reforma, Mendonça reforça que cada catarinense paga, em média, mais de R$ 965 em impostos todos os anos só para arcar com a folha de pagamento da Previdência.

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