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Golpe na região: contatos falsos fazem chantagem e pedem depósitos

Ação criminosa chegou a lesar em R$ 30 mil um morador de Criciúma
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 05/06/2020 - 16:46
Reprodução
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Depois do golpe do WhatsApp clonado ter feito algumas vítimas em Criciúma e região, uma nova ação criminosa vem atingindo moradores através das redes sociais, O empreendedor Jonathas Roberge alerta para um golpe em que pessoas se passam por uma mulher jovem através do Facebook, buscam homens mais velhos nas redes sociais e fazem sérias acusações após um período de conversa - com direito a extorsão.

“Hoje em dia qualquer pessoa consegue ter acesso à algumas de suas informações pelas próprias redes sociais, como Facebook ou Linkedin. Consegue saber o número de telefone, se é casado ou não, se tem filho ou não e até mesmo se é de classe média ou rico. É vendo isso que eles aplicam o golpe”, destacou o CEO da empresa B2B inovação.

Roberge destaca que o golpe aconteceu com dois conhecidos seus, ambos adultos, os quais preferiram não se identificar. Nos ocorridos, um perfil falso de uma mulher jovem entrou em contato através do messenger do Facebook com os homens, iniciando uma troca de conversas. Com o decorrer do papo, uma outra pessoa acaba entrando na conversa e faz acusações de pedofilia.

“Essa terceira pessoa entra na conversa através de uma mensagem por WhatsApp e começa a acusar o cara de pedofilia, fazendo montagens com as fotos encontradas nas redes sociais e outras mais pesadas encontradas no próprio google. Nisso, outras montagens são enviadas à pessoa com fotos da polícia Civil e prints editados, com ameaças. Então o perfil acaba pedindo um depósito de dinheiro, ameaçando contar para a esposa ou filho e destruir a vida da pessoa”, pontuou.

Nos dois casos citados por Roberge, um acabou se acalmando e procurando o empresário e a polícia, não cedendo às extorsões. Já o outro, se desesperou e, com medo das proporções que seriam tomadas, depositou R$ 30 mil na conta pedida. “Depois que depositou já era, vai para a conta de alguma laranja muito longe daqui e o dinheiro se perde”, disse. 

Segundo o empreendedor, nos dois casos o número no qual enviou as mensagens de extorsão pelo WhatsApp eram com DDD 51, do Rio Grande do Sul. “Provavelmente deve vir de algum presídio, fazendo essa extorsão e pedindo um dinheiro. Esses são as duas pessoas que me procuraram para falar sobre, mas creio que existam muito mais que ficaram calados devido toda a situação”, disse. 

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