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Força social e política contra a crise na saúde

Presidente de conselho nacional esteve em Criciúma e convocou a população a atuar na defesa do modelo brasileiro de saúde pública
Por Bruna Borges Criciúma, SC, 16/08/2018 - 10:20 Atualizado em 16/08/2018 - 10:28
Ronald Ferreira listou conquistas e falou sobre ameaças ao SUS / Foto: Lucas Renan Domingos / A Tribuna
Ronald Ferreira listou conquistas e falou sobre ameaças ao SUS / Foto: Lucas Renan Domingos / A Tribuna

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O envolvimento da sociedade na busca por mais investimentos e mais força política para as bandeiras do SUS é, de acordo com o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira, o caminho para que o sistema possa enfrentar a crise e estar cada vez mais completo para o atendimento dos anseios populares. Toda essa questão foi tratada na tarde de ontem, na palestra que o representante ministrou na Unesc e que teve como tema “SUS: perspectivas e desafios em cenários de crise”. 

Ele defende a pauta de que o SUS pode funcionar em sua plenitude, mas que precisa da pressão social para que não tenha que ver seus avanços retrocederem. “A Constituição Federal é clara ao dizer que a garantia de direitos são cláusulas pétreas e cláusulas pétreas não podem ter retrocesso. Então, nessa crise, principalmente política, é necessário que se busque o enfrentamento dela, aí incluídos os problemas da saúde, também do ponto de vista político. Mas eu digo político com P maiúsculo, envolvimento da sociedade na resolução dos seus problemas com as diferentes instituições”, declara Ferreira. 

Em suas visitas aos municípios brasileiros, o presidente do conselho, que representa também os farmacêuticos nacionalmente, constatou que existe no Brasil toda a inteligência necessária para que a saúde seja exemplo, conforme preconiza o SUS, mas que são outros setores que recebem maior atenção da classe política. “A solução é investir mais, mas isso significa ter mais força social e política. Essa semana os que estão há 500 anos no poder estão discutindo como acessar os fundos públicos para garantir seus interesses, que é a bancada ruralista. Ou seja, renegociando os seus bilhões, as suas dívidas. Ao frigir dos ovos, você tem que reunir força social e política para discutir esse problema, porque o SUS tem condições de solucionar se tiver investimento e força política”, reafirma Ferreira. 


Ouça a entrevista completa do presidente Ronald Ferreira à Rádio Som Maior no podcast abaixo.

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