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Fontana lembra como o Plano Collor ajudou sua empresa a crescer

No Nomes & Marcas, empresário recordou do início como marceneiro até a fundação da empresa e sua evolução
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 14/07/2018 - 10:10
Olvacir Bez Fontana (foto: Clara Floriano/Arquivo 4oito)
Olvacir Bez Fontana (foto: Clara Floriano/Arquivo 4oito)

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Proprietário da Construtora Fontana, Olvacir Bez Fontana começou cedo, trabalhando na marcenaria de seu pai, após o expediente, fazia cocho para pedreiros e bilboquês, ganhando uma renda extra. Natural de Urussanga, se espelhou em seu bisavô para expandir os negócios. Essa história foi contada no Nomes & Marcas deste sábado (14).

“Geralmente no começo da vida tu procura se espelhar em alguém, tu procura te orientar em alguém, e eu via o exemplo dentro de minha família, onde o meu bisavô deu uma indústria para cada filho e uma padaria para cada filha. Isso me norteava, mostrava que eu também podia ser um empreendedor”, contou Fontana.

O empresário continuou na marcenaria até o início da década de 1980. Fez faculdade de agrimensura e trabalhou no escritório de uma empresa em Urussanga. Tempos depois, a necessidade lhe fazia adquirir um apartamento, o imóvel levou quatro anos para ser concluído, neste período, Fontana era administrador do grupo de compradores, ganhando experiência em obras.

“Sobrou um dinheiro do grupo, que eu pedi e eles me concederam, e eu fui juntando esse capital para abrir a empresa. Ela começou fazendo serviços particulares. Nós fizemos várias obras na prefeitura de Urussanga e de Cocal do Sul, mas sempre continuamos fazendo prédios”. A Construtora Fontana existe há 32 anos.

Segundo ele, a maioria dos investidores e empreendedores são motivados pela necessidade e por desafios. Depois a empresa passou a atuar também em Criciúma, apostando em métodos construtivos diferenciais. “Em uma economia de mercado, as pessoas compram o que elas quiserem, e elas vão comprar daqueles que vejam um valor imaginário, ela tem que enxergar algum benefício”.

Fontana destacou ao longo da entrevista que os produtos devem ser feitos de acordo com o mercado e não com os gostos do empreendedor. Aproveitando os sinais do mercado, durante o Plano Collor, com o congelamento da economia, a Construtora Fontana deu um de seus grandes saltos.

“Nós vendemos muitos apartamentos com o dinheiro congelado. Nós compramos matéria-prima e viramos fornecedores. Com o Plano Real também tivemos vantagem. Outra oportunidade foi em 2008, com a crise americana, nós olhamos para o nosso mercado e lançamos oito prédios, se minha leitura estivesse errada, nós provavelmente iríamos quebrar”, contou.

A empresa já entregou 123 prédios em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul. O empresário planeja expandir os negócios para outras cidades, explorando o litoral e a região de Joinville. Destacou ainda que não adianta ter diversos empreendimentos, sendo melhor focar em um deles e ser bom nisso, outro fator importante é cuidar do fluxo de caixa.

Nas eleições municipais de 2018, o nome de Olvacir Fontana foi citado como um dos possíveis candidatos. Quando perguntado sobre uma possível entrada na política, seja para deputado ou prefeito, se esquivou, mas deixou uma mensagem sobre a importância do envolvimento com a comunidade. 

“As pessoas devem sempre procurar influenciar no meio em que vivem. Todas as pessoas devem ser influenciadores. Influenciar a família, o condomínio onde mora, para tornarmos onde moramos melhores. Se olhar a economia brasileira, foi para o buraco porque pessoas de bem não influenciaram”, concluiu.

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