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Fim de semana sem voos em Jaguaruna

Falha em caminhão contra incêndios ainda não foi solucionada no aeroporto regional
Por Bruna Borges Jaguaruna, SC, 23/03/2019 - 16:55
Arquivo / A Tribuna
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O Aeroporto Regional Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, permanecerá sem voos durante o fim de semana. A interrupção da operação teve início na tarde da última quinta-feira, motivada por uma falha no caminhão utilizado para apagar incêndios na unidade e nas aeronaves. 

Como o problema não foi totalmente solucionado, tanto a Azul quanto a Latam decidiram cancelar seus voos do sábado. A decisão afeta centenas de passageiros que tiveram que cancelar suas viagens ou conseguir a transferência para outros aeroportos, como os de Florianópolis e Porto Alegre. 

Já para segunda-feira está mantida a decolagem da aeronave da Azul às 6h05min. “Nós estamos com a operação da Azul ainda não cancelada para segunda-feira. Na verdade, o avião chegaria no domingo, 00h10min, e decolaria na segunda, às 6h05min. Então, está mantida a operação da Azul. O único voo da Azul que não vai ter operação é sábado, e a Latam também não vai operar”, pontua o diretor da RDL Aeroportos, gestora da unidade, André Constanzo.

Desde que a falha foi detectada, tanto a empresa cessionária quanto o Governo do Estado, que faz a cessão do espaço, buscam uma solução para garantir a segurança dos pousos e decolagens no Regional. Na sexta-feira, um caminhão do Corpo de Bombeiros de Forquilhinha fez o apoio, o que permitiu que o avião da Azul pousasse. 

Já a Latam preferiu aguardar o momento em que todos os equipamentos de segurança estejam funcionado com capacidade total. O próprio caminhão do aeroporto já foi parcialmente consertado, mas não está pronto para atender qualquer tipo de ocorrência.

“A Azul acatou o nosso apoio junto ao Corpo de Bombeiros de Forquilhinha e não houve problema, pousaram. Hoje nós conseguimos colocar o caminhão para funcionar, ele está com mais ou menos 70%, 80% dos equipamentos operando, quer dizer, está com restrição. Essa restrição não nos deixa confortáveis para liberar a operação”, observa Constanzo.

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