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"Falar neste momento de lockdown não é adequado", afirma secretário de Saúde

Secretário do Estado de Saúde, André Motta Ribeiro, falou ao programa Adelor Lessa na manhã desta quinta-feira

Por Vitor Netto Criciúma - SC, 12/11/2020 - 09:20 Atualizado em 12/11/2020 - 09:32

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Um crescimento exponencial no número de casos de coronavírus no estado de Santa Catarina chama a atenção das entidades sanitárias e representantes estaduais. Na noite desta quarta-feira, 12, a Secretaria do Estado de Saúde publicou um novo mapa de risco do estado, mostrando o agravamento das regiões. Um caso é a Região Carbonífera (Amrec), que passou do nível alto (cor amarelo) e passou para o nível grave (cor laranja). Diante disso, medidas para garantir a saúde da população devem ser tomadas nos próximos dias, contudo, o secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, afirmou que falar de fechamento ou lockdown não é adequado no momento. 

Conforme o secretário, em entrevista ao programa Adelor Lessa na manhã desta quinta-feira, 12, o alerta para a necessidade de manter os regramentos já era alertado pelo estado há algumas semanas. "Infelizmente tivemos alguns descontroles e foi o que refletiu no mapa de risco publicado ontem. Nós continuamos no mesmo trabalho de orientar, solicitar as pessoas para continuar com as medidas e isso é fundamental. O Estado está preparado para esse enfrentamento e segue trabalhando. Mas precisamos melhorar algumas questões de comunicação com a sociedade, de fiscalização compartilhada com os municípios", comentou. 

André garante que ações precisas ser realizadas, mas não vê um lockdown como uma medida imediata. "Isso não é discutido no momento e não vejo isso como alguma ação que traga efeito prático. O que nós precisamos entender é que as medidas econômicas já estão regradas. O que nós precisamos é seguir regramentos. Então falar, neste momento, em lockdown e fechamento não é adequado. Nós precisamos na verdade é cuidar das pessoas e fazer um diagnóstico precoce. Então a regra é que as pessoas procurem atendimento o mais rápido possível. Falar de fechamento ou cerceamento de liberdade é complicado e prematuro", explicou. 

Medidas que devem ser aplicadas 

Segundo o secretário, medidas que são necessárias é de conscientização e respeito das pessoas. "Nós estamos há muito tempo batendo na tecla que a gente consiga fazer um diagnóstico precoce com as pessoas. Qualquer pessoa que tenham qualquer sintoma deve procurar e consultar os médicos. E a partir disso, nós conseguimos entender a realidade das pessoas. Esse trabalho precisa ser feito compartilhado entre os municípios e os estados", afirmou. 

Desde o início da pandemia, em março, o estado criou entidades governamentais para analisar a situação da pandemia em Santa Catarina, contudo, para ele, as atenções não se voltaram para a questão sanitária e sim política. "São instituições que trabalham tem representatividade de diversos órgãos. O que aconteceu neste período é que a gente ficou tempo discutindo a legitimidade da gestão estadual, o que tirou o foco da pandemia e hoje estamos pagando o preço", falou. 

Para o secretário a conscientização é o principal ponto chave. "Se não seguirmos regras e não entendermos o que deve ser feito, o estado todo se complica. A gente precisa entender as necessidades das entidades sanitárias. Essa é uma responsabilidade compartilhada por todos nós. Se entendermos que o mínimo que for proposto for seguido, teremos um desenvolvimento melhor. As próximas semanas vão ser decisivas", enfatizou.

Tags: coronavírus

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