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Escolas particulares infantis registram 70% de perda na arrecadação 

Criciúma conta com 19 escolas infantis, com aproximadamente 400 professores e 300 estagiários
Por Vitor Netto Criciúma - SC, 20/07/2020 - 11:41 Atualizado em 20/07/2020 - 11:45
Foto: Divulgação / Arquivo
Foto: Divulgação / Arquivo

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As escolas infantis particulares também são empresas que estão na expectativa para o retorno das aulas em 8 de setembro. Preparadas para o retorno, o que elas enfrentam atualmente é a luta para manter as contas em dia. Conforme a psicopedagoga e diretora da escola Tiquinho de Gente, Maria Cristina Correa Pizollo, as escolas infantis registraram 70% de perda na arrecadação neste período. 

"Cada mês que passa fica mais difícil. Qual a empresa que consegue sobreviver cinco meses fechada? A escola infantil não está sendo reconhecida ou valorizada", afirmou Maria Cristina na manhã desta desta segunda-feira, 20, ao programa Agora. 

Conforme a diretora, as escolas contaram com ajudas e medidas governamentais que assistiram a escola durante quatro meses da pandemia, contudo os recursos encerram em agosto. "Só que esses quatro meses são de estabilidade do governo. Agora nós vamos esbarrar em algo diferente que na maioria das outras empresas. Nós não podemos demitir os professores a partir de outubro, então nós temos que bancar os meses de estabilidade, depois não podemos demitir os funcionários e não temos dinheiro para manter", enfatizou. 

Segundo Maria Cristina, durante a pandemia ocorreu uma perda de 20% a 60% dos alunos. "Além disso, perdemos 70% da nossa arrecadação. É uma situação dramática. A partir desse decreto, nós vamos ter que nos preparar para demissões. Infelizmente. Não era o que a gente queria, mas não vamos conseguir nos manter", comentou. 

Atualmente Criciúma conta com 19 escolas infantis, com aproximadamente 400 professores e 300 estagiários. 

Preparados para o retorno

De acordo com Maria Cristina, as escolas particulares infantis estão preparadas para retornar as suas atividades. "Eu faço parte do comitê de volta as aulas e existe todo um protocolo que foi organizado. Nós já estamos prontos com os protocolos e medidas de segurança. Na hora que voltarmos, vamos voltar com menos de 50% do público, além do que muitos pais não vão voltar. Neste cenário é que a escola de educação infantil vai fazer um trabalho. Somos em menor número e temos um público com outro comportamento", afirmou.

Ela explica que as aulas vão retornar com turmas de nove alunos, diferente do ensino público, por isso, na visão dela, deve ter uma diferenciação. "A nossa visão é que temos que começar a trabalhar com isso. Fazer uma ruptura entre o particular e público. Nosso medo é de que chegue em 8 de setembro e a escola pública não retorno e então a particular não possa voltar", comentou. 

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