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Em SC, tragédia do RS deve afetar indústria de máquinas e equipamentos com mais intensidade

Projeção é do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar

Por Renan Medeiros 21/05/2024 - 14:32 Atualizado em 21/05/2024 - 14:38
Foto: Marco Favero/Secom/Arquivo
Foto: Marco Favero/Secom/Arquivo

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A tragédia climática recente no Rio Grande do Sul terá um impacto significativo no setor de máquinas e equipamentos de Santa Catarina. A projeção é do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar. Ele destacou, em entrevista ao programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior, que esse setor será um dos mais afetados devido à dependência dos insumos e equipamentos fornecidos pelo estado vizinho.

"Muitas empresas vão ter que buscar outros fornecedores em outros estados, mas isso não se resolve do dia para a noite. Haverá um desequilíbrio na produção de alguns produtos", explicou Aguiar.

Ouça, abaixo, a entrevista completa (o texto continua depois):

Além da indústria catarinense que, de uma forma geral, sentirá as consequências do desastre ocorrido no estado vizinho, Aguiar prevê um sensível impacto para a economia brasileira.

“Haverá prejuízos, sim, não só para Santa Catarina, mas para todo o Brasil, inclusive também impacto negativo no próprio PIB nacional. O Rio Grande do Sul é um estado que tem uma economia forte. Em torno de 6% do PIB brasileiro vem do Rio Grande do Sul, e como o PIB gaúcho terá uma perda significativa, isso se refletirá também no PIB nacional”, disse.

Além das consequências econômicas, Aguiar mencionou impactos sociais, como a migração de pessoas do Rio Grande do Sul para Santa Catarina. "Algumas empresas catarinenses já estão oferecendo condições favoráveis para receber. É uma questão humanitária, mas também é uma questão para equilibrar, já que Santa Catarina tem uma menor taxa de desemprego, então vem equilibrar essa oferta de empregos e trabalhadores aqui no estado”, afirma.

Mitigação de futuros efeitos climáticos

Para mitigar os efeitos de futuros eventos climáticos, a Fiesc está investindo em tecnologia e infraestrutura. Aguiar destacou o trabalho do Instituto Senai de Inovação, que está desenvolvendo a "Constelação Catarina", um conjunto de 13 nanossatélites que monitorarão as condições meteorológicas e ajudarão a prever possíveis desastres. "Essas informações permitirão que as pessoas se preparem com antecedência, reduzindo os impactos das catástrofes", explicou.

A manutenção e construção de novas barragens também fazem parte das medidas propostas para mitigar os efeitos das fortes chuvas na região. "Precisamos estudar maneiras de mitigar os efeitos das fortes chuvas que têm assolado principalmente o Sul do Brasil", concluiu Aguiar.

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