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Digitalização das fazendas e defensivos biológicos no radar da Insolo (ÁUDIO)

A aquisição da empresa pela Terrus, de Ricardo Faria, foi destaque nacional no agro em 2021

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 23/12/2022 - 11:31 Atualizado em 23/12/2022 - 11:51
Foto: Divulgação/ Insolo
Foto: Divulgação/ Insolo

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Em 2021, a Terrus comprou a Insolo, empresa de produção de grãos, num negócio que alçou o empresário Ricardo Faria ao posto de 5º maior do agronegócio brasileiro. Após um 2022 de consolidação do novo empreendimento, o empresário abre 2023 com foco em duas oportunidades grandes para a empresa: a digitalização das fazendas e os defensivos biológicos.

[o texto continua após o áudio]

Ouça a entrevista completa com Ricardo Faria:

A fazenda Ipê, planta de destaque da Insolo, foi a primeira a ter 5G no Brasil. “Dentro de uma sala consigo dar comando para uma máquina que está a 1000 km de distância. Óbvio que precisa de uma enorme latência de rede. Dentro da linha do digital tem muita exploração a ser feita e isso pode se tornar algo dentro do nosso negócio”, relata o empresário.

A iniciativa dos defensivos agrícolas da Insolo é ir na natureza, dentro do Cerrado identificar bactérias e fungos que são inimigos naturais do percevejo, lagarta e ferrugem. “Multiplicamos isso dentro de casa de forma natural, a base desse negócio é arroz e depois pulveriza na lavoura. Vamos fazer 180 mil hectares de defensivo biológico para nós” complementa Faria.

De acordo com o empresário, o impacto desses defensivos terá três efeitos positivos: gerar economia de produto químico (em 2022 esse efeito foi de US$5 milhões), gerar atratividade para o cliente, com ele pagando um prêmio pelo produto sem agrotóxico, e o nascimento de um projeto grande. “Temos que atrair as pessoas certas, jovens com capacidade de execução que topem junto com a gente fazer isso um projeto grande, essa é a nossa ideia. Dentro do nosso espectro de negócio, fazer um outro negócio novo”, afirma.

Guerra na Ucrânia

Para Ricardo Faria, a guerra entre Rússia e Ucrânia teve dois efeitos no agronegócio, sendo o primeiro uma mexida geopolítica nas relações comerciais.

“Aquela pessoa que compra 100% do produto da Ucrânia fica com o pé atrás mesmo que o país volte à normalidade, então a pessoa quer olhar outras alternativas em que a atenção seja menor, isso ajudou muito o agronegócio brasileiro”, explica o empresário.

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