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Delegado-geral, Ulisses Gabriel, detalha como tecnologia ajudou na captura de foragido do PR

Autoridade falou também, na manhã desta segunda-feira (28) em entrevista ao Programa sobre atuação da força de inteligência policial nas investigações sobre fraude e corrupção em prefeituras

Por Vitor Ávila 28/10/2024 - 11:20 Atualizado em 28/10/2024 - 12:13
Foto: Fernanda Zampoli/4oito
Foto: Fernanda Zampoli/4oito

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O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Caarina, Ulisses Gabriel acredita que a tecnologia teve papel fundamental em operação recente em Criciúma, onde foi capturado um foragido do Paraná que tentava se esconder na região central da cidade no último dia 23. Segundo o delegado, o suspeito conseguiu inicialmente se esconder em um local próximo ao bairro Pio Corrêa antes de ser transferido por comparsas até a Vila Zulema, onde foi localizado com o auxílio de técnicas de geolocalização. Esse tipo de monitoramento, feito por meio de redes e sinais de dispositivos, foi essencial para a captura.

Confira a entrevista do delegado no Programa Adelor Lessa desta segunda-feira (28): (matéria continua após o áudio)

Além dos avanços em tecnologia, o delegado destaca a atuação conjunta entre estados para desarticular redes criminosas que utilizam Santa Catarina como ponto de apoio. “Hoje, criminosos contam com a ajuda de outras facções, inclusive de outros estados, para se abrigarem em novas regiões,” explicou. O uso de inteligência permite rastrear os movimentos desses grupos e impedir que tomem controle de áreas estratégicas, como mercados de drogas.

Segundo Gabriel, o uso de sistemas de georreferenciamento possibilita uma ação policial mais precisa e com menos riscos de confrontos. Em casos como o da Vila Zulema, o delegado ressaltou a importância da cooperação entre polícias e da tecnologia para garantir um desfecho seguro. “Nosso objetivo é localizar e prender sem que haja necessidade de conflito direto,” comentou.

A utilização de tecnologia tem sido cada vez mais importante para a segurança pública no estado, incluindo ferramentas como o Clearview, software de reconhecimento facial, e o Cyberlab, laboratório de inteligência digital. Em um sequestro recente, o monitoramento em tempo real auxiliou a polícia a salvar a vítima sem danos. Ulisses destacou que o telefone celular é hoje o principal instrumento para obtenção de provas em investigações.

O delegado também ressaltou o apoio recebido do governo do estado, que tem investido em tecnologia para garantir uma atuação mais eficaz da polícia. Segundo ele, 20% do orçamento da Polícia Civil foi destinado à modernização e aquisição de equipamentos, permitindo a Santa Catarina adotar práticas policiais de ponta. “Queremos que Santa Catarina seja conhecida como um estado seguro,” enfatizou.

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