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Cuidados utilizados na pandemia de 1918 se repetem em 2020

Métodos de isolamento social e saúde mental são relembrados pelo filósofo clínico Lúcio Packter
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 29/06/2020 - 13:29
Filósofo clínico Lúcio Packter falou a Rádio Som Maior nesta segunda-feira / Foto: Reprodução
Filósofo clínico Lúcio Packter falou a Rádio Som Maior nesta segunda-feira / Foto: Reprodução

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A pandemia de gripe espanhola em 1918 é utilizada como parâmetro para a pandemia causada agora pelo novo coronavírus. Em muitos aspectos são parecidas, principalmente na forma de combate no aguardo da vacina. Estima-se que no século passado, a gripe espanhola matou 50 milhões de pessoas. 

Uma grande preocupação da época que também se aplica em 2020 é a questão mental durante e pós o período de isolamento social, principal arma para evitar a disseminação do vírus. O filósofo clínico, Lúcio Packter, comenta que o quadro vivido na gripe espanhola era pior, mas o momento agora também está sendo difícil para muita gente. "Publicamente eles davam canja de galinha. Os laboratórios davam aspirina. Eles não tinham ideia do que estava chegando no país. O que estamos vivendo agora é o que nossos avós enfrentaram. Eles evitaram andar de bonde, preferiam andar a pé, não tossiam ou espirravam perto de outras pessoas. Estava tudo fechado, teatro, cinema, escola, fábrica, tudo fechado", contou.

O quadro era muito parecido, segundo o filósofo. "Falavam que demoraria anos para desaparecer, que a economia levaria anos para se recuperar, muitas teorias conspiratórias apocalípticas e é bem típico quando acontesse algo assim. Mas depois, em pouco tempo o comércio se estabeleceu, muitas coisas ficaram melhores do que eram", relembrou. 

Muitas pessoas apresentam mudanças de humor, estresse, tristeza, por conta da pandemia e do isolamento social. O primeiro passo da pessoa que está angustiada nesse momento é descobrir o motivo da angústia. "A partir daí você tem uma referência ao que vinha acontecendo. A vida não está piorando, está melhorando. As coisas estão difíceis, mas tem que utilizar os recursos que tem. Levante o telefone e converse com o seu amigo ou visite o primo que tem uma chacára perto. De um jeito ou de outro, isso vai passar. É muito importante nos cuidarmos para não quebrar coisas", concluiu.

 

Tags: coronavírus

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