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Criciúma: “Tem pedinte que recebe mais de R$ 400 por dia”, diz secretário

Prefeitura vai lançar uma campanha nesta quarta-feira sobre conscientização de esmolas
Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 17/05/2023 - 09:17 Atualizado em 17/05/2023 - 17:31
Foto: Arquivo/Divulgação
Foto: Arquivo/Divulgação

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A Prefeitura de Criciúma, por meio da Secretaria da Assistência Social e Habitação, em parceria com a Polícia Militar e a Câmara Municipal de Vereadores, vai lançar nesta quarta-feira (17), a campanha “Sua esmola mantém ele na rua”. A iniciativa tem como foco conscientizar a população sobre esmolas aos moradores de rua.

Segundo o secretário de Assistência Social, Bruno Ferreira, a campanha já existe, mas haverá o lançamento de uma nova versão para que seja sugestivo às pessoas identificarem que Criciúma oferece todos os serviços para tirar os moradores de rua desta situação.

“Tem que ajudar as pessoas, mas não pode confundir, sabemos que tem família em vulnerabilidade social. Essas doações que as pessoas sentem vontade de ajudar é muito bacana, Criciúma é uma cidade solidária”, diz Ferreira. “Porém, tem diversas instituições do terceiro setor que fazem esse trabalho e, muitas vezes, é voluntário”, complementa.

Em conversa com uma pessoa em situação de rua, o secretário descobriu que tem pedinte que recebe mais de R$ 400 por dia. “Parece mentira, mas ele puxou um comprovante de depósito do bolso", afirma Ferreira. "É uma reflexão que tem que fazer, de dois em dois [reais], de cinco em cinco, ele não vai sair da rua”,  acrescenta. 

Criciúma, atualmente, possui seis Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e, segundo o secretário, em média, 100 cestas básicas são entregues a cada unidade. “Isso eu falo com tristeza porque seria bom se a gente não entregasse nenhuma”, diz o secretário.

Panfletos serão entregues nas sinaleiras e também serão colocados mais pontos com os telefones para que a população possa ligar. “Nós, enquanto poder público, estamos para servir as pessoas, é uma vida digna ele estar na sinaleira pedindo dinheiro? Não é pelo bem deles, é só para comprar drogas, não está ajudando”, ressalta Ferreira. “Comparado a cidades com o mesmo porte de Criciúma em nosso estado, estamos em uma situação controlada, resolvido 100%, não, mas está controlada”, finaliza.

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