O Governo Federal anunciou na manhã desta quarta-feira, 16, o plano nacional de imunização contra o novo coronavírus. No documento, foram definidos os grupos prioritários para recebimento da vacina, como idosos e profissionais da área da saúde, mas ainda não há prazos de recebimento e aplicação. Ainda sim, segundo previsão pessoal do secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, as vacinas poderão chegar em fevereiro no estado.

“Que a vacinação irá se estender durante todo o ano eu não tenho dúvidas. Em SC, vai começar a circular a partir do momento que as vacinas chegarem no estado, e então estaremos preparados para disponibilizar a sociedade imediatamente. Tenho uma impressão pessoal que devemos começar a receber em fevereiro a referência de insumos e, imediatamente, a vacinação”, pontuou o secretário.

O Governo do Estado está completamente alinhado com o plano de imunização do Governo Federal, e irá seguir as determinações e prazos do plano nacional de vacinação que, tradicionalmente, é referência mundial. A sinalização do Governo Federal é de que a distribuição das vacinas ocorra já no final de janeiro e início de fevereiro.

Em relação a movimentação da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), que está buscando a possibilidade de que os próprios prefeitos possam buscar diretamente as vacinas aprovadas pela Anvisa, o secretário André afirma não fazer sentido.

“Não faz sentido que prefeituras, e muito menos Governos do Estado, façam aquisições diretas quando temos um programa reconhecido internacionalmente. Estamos aguardando o documento dos recursos financeiros para o plano de imunização. O Estado teria recursos e poderia fazer a aquisição, mas neste momento não faria sentido”, disse.

Em relação aos insumos para a aplicação das vacinas contra a Covid-19, o secretário afirma que Santa Catarina já conta com um quantitativo bem grande. Há a possibilidade ainda de que se faça a compra de até 20 milhões de agulhas e seringas, apesar do que vier através do Governo Federal.

Além disso, quando as vacinas chegarem, elas serão disponibilizadas somente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e não para entidades privadas, ao que tudo indica. “Neste momento foi determinado pelo Governo Federal que toda a disponibilização da vacina contra a Covid-19 no ano que vem é para o serviço público, até porque não há quantitativo o suficiente para todos”, reforçou André.