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Como o assalto ao Banco do Brasil mudou a preparação da segurança regional

Crime que ganhou repercussão internacional completa três meses nesta segunda-feira
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 01/03/2021 - 09:39 Atualizado em 01/03/2021 - 12:26
Foto: Guilherme Hahn / Especial / 4oito
Foto: Guilherme Hahn / Especial / 4oito

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O assalto à tesouraria do Banco do Brasil de Criciúma, ocorrido no primeiro dia de dezembro do ano passado, acabou marcando a história de Santa Catarina. A maneira como ocorreu o crime, com o uso de armas de grosso calibre e com criminosos que entraram e deixaram a cidade em rota de fuga, resultou em mudanças na preparação das autoridades de segurança de toda a região.

“Depois do evento, a Polícia Militar de SC passou a se reunir de forma frequente com outras instituições para, primeiro, conhecer tudo o que está envolvido com o crime denominado de ‘domínio das cidades’ ou ‘novo cangaço’”, declarou o comandante da 6ª região da PM, coronel Evandro Fraga.

Desde então, a Polícia Militar também passou a reestruturar algumas distribuições de recursos na região. Uma das medidas tomadas foi dar a alguns setores de segurança a possibilidade de armamento de apoio, com fuzis disponíveis, e um trabalho de segurança orgânica também com o quartel.

Além disso, a PM também vem trabalhando em uma integração tecnológica com os demais municípios da região, para que as informações possam ser compartilhadas entre as centrais regionais. 

“Houve uma transformação de procedimentos, nós trabalhamos muito sob a perspectiva do comando e controle, então é com um processo decisório que movimenta todas as estruturas, desde pessoal, logística, de material, tecnologia, a inteligência e a contra inteligência”, afirmou o coronel.

Muitos pontos, no entanto, ainda precisam ser melhorados de acordo com o comandante. A própria dimensão do investimento para as autoridades, no sentido de contribuir para essa preparação de antecedência de atividades criminosas, é um dos assuntos em pauta.

“Foi insistido na última reunião a existência de um banco de dados a nível nacional para que se possa filtrar por modalidade criminosa e ficarmos acompanhando. Só para ilustrar, crimes semelhantes aos registrados em Criciúma foram registrados em outras cidades também. Outra coisa que nos preocupa é de que uma tesouraria do BB de SC será fechada e terá a concentração de valores de recursos em outras cidades, cuja estrutura da Polícia será menor do que a que será fechada. Tudo isso está sendo discutido e trabalhado para que possamos fazer as ações preventivas”, afirmou.

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