A Fecomércio SC divulgou ontem uma pesquisa sobre a expectativa do consumidor e do empresário para 2019. A apuração foi realizada em sete cidades de Santa Catarina, incluindo Criciúma. A consulta visa saber o nível de confiança da população, o que para a entidade é fator determinante para o consumo e para o investimento.

No total, foram ouvidas 2.109 consumidores e 402 empresários nas cidades de Criciúma, Chapecó, Lages, Florianópolis, Joinville, Itajaí e Blumenau.

Dos consumidores entrevistados em Criciúma, 53,3% são do sexo masculino e 46,7% do gênero feminino. A faixa etária predominante foi entre 18 a 25 anos, com 28,3% das pessoas consultadas. A maior parte dos criciumenses examinados possuem ensino médio completo (43,3%) e são casados ou estão em união estável (61,3%). A maioria dos entrevistados possuem carteira assinada (51,3%) e têm renda familiar mensal entre R$ 1.949,00 a R$ 4.870,00 (43,7%).

Na percepção das pessoas consultadas em Criciúma em relação a este ano para o setor de comércio e serviços, 84% acreditam que 2019 será melhor que 2018, 8% acha que vai permanecer da mesma forma e 6,7% diz que vai piorar.

Confiantes nos empregos

Em relação à expectativa quanto ao emprego dos entrevistados, a maioria está segura (43%), porém, das pessoas consultadas, 28% não estão empregadas. Ainda, 15% estão muito seguros, 10% inseguros e 1% muito inseguros. A taxa de criciumense que não souberam ou não responderam esta pergunta foi de 3%.

Para as metas de 2019, a maioria dos criciumenses quer economizar (28,67%). O segundo maior objetivo dos moradores é comprar um automóvel ou motocicleta (18%), e o terceiro é comprar um imóvel (13,67%). Na sequência, vem outro (12,67%), estudar (9%), viajar (8,33%), reformar a casa (5,67%), comprar móveis para a casa (2,67%) e quitar dívidas (1,33%).

Os empresários pesquisados opinam

A maior parte da classe empresarial entrevistada de Criciúma são do segmento de vestuário e calçados. Em seguida, vem da área de eletrônicos, móveis e decoração.
A primeira questão da Fecomércio aos empresários foi sobre a avaliação de 2018, em relação ao ano de 2017. A maior parte avaliou com um ano melhor (43,5%). O percentual de pessoas que acharam um ano pior e dos que avaliaram como igual se manteve igual, 28,3% cada.

Na expectativa de vendas para 2019, a maioria da classe empresarial de Criciúma está com uma boa perspectiva (52,2%), superior à média estadual (48,8%). Porém, Criciúma registrou a maior taxa de empresários com expectativa ruim entre as cidades consultadas, 2,2%, enquanto a média de Santa Catarina ficou em 0,7%. Na análise, ainda foi identificado que 41,3% estão com uma ótima especulação e 4,3% regular. Ninguém acredita que as vendas no ano serão péssimas.

Sobre a intenção de ampliar o quadro de funcionários para o ano, Criciúma está com uma média pior que a estadual, 71,7% não pretendem contratar novos trabalhadores, enquanto no Estado 65,2% não têm esta ideia. A única cidade em Santa Catarina que a taxa de empresários que pretendem aumentar o quadro de funcionários é maior que a não pretendem é em Lages, 60,7% têm a intenção de ampliar.

Em Criciúma, predomina o número de empresários que não irão realizar novos investimentos neste ano (72%), acima da média estadual (64%). Os que afirmaram que pretendem ampliar o estabelecimento representa 20% dos entrevistados, já os que têm intenção de abrir novas lojas, apenas 6%. Não souberam ou não responderam foram 2%. O número de pessoas que não pretendem diversificar os seus negócios foram superiores aos que pretendem, 54,3% contra 45,7%.