Precisou de uma reunião entre os presidentes do Joinville, Charles Fischer, e o da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubinho Angelotti, para a partida entre o clube e o Metropolitano, marcada para a quinta-feira, ser adiada por tempo indeterminado. A decisão foi divulgada no meio da tarde desta terça-feira no site da Federação. 

O pedido inicial do clube havia sido negado pela FCF. O Joinville, então, divulgou nota avisando que não tinha condições de mandar um time a campo, devido ao surto de Covid-19 enfrentado na Arena Joinville - 22 atletas e 10 membros da comissão técnica, incluindo o técnico Vinícius Eutrópio, testaram positivo. Segundo o clube, há apenas sete atletas do profissional à disposição e a base não está treinando, portanto não teria atletas a serem convocados. 

A partida da segunda rodada do Catarinense, contra o Marcílio Dias, foi adiada no último domingo, o que gerou reclamações do presidente do Marinheiro, Hercílio Mello. O clube de Itajaí deve tomar medidas jurídicas para cobrar o ressarcimento pelos custos da viagem a Joinville, estimado em R$ 8 mil.

Em relação ao calendário, a solução apresentada pelo Joinville é jogar os dois confrontos adiados na próxima semana, na terça e na quinta-feira. Porém, teria que fazer três jogos em cinco dias, porque tem rodada do Catarinense no domingo.

Essa proposta depende também de acerto com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de colocar o confronto do Jec pela Copa do Brasil, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, para o dia 17 de março e não para o dia 10, as duas datas abertas no calendário brasileiro para a primeira fase da competição nacional. A decisão da FCF  sobre as datas para os confrontos adiados deve acontecer na quarta-feira, após definição do dia do jogo na Copa do Brasil.