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Cobertura vacinal contra a gripe em SC é de 35%

É o pior índice da história, segundo a secretária Carmen Zanotto

Por Vitor Ávila 03/05/2024 - 10:56 Atualizado em 03/05/2024 - 10:56
Foto: Ricardo Trida/Secom
Foto: Ricardo Trida/Secom

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A cobertura vacinal contra a gripe em Santa Catarina em 2024 é de 35%, desde o início da campanha, em março. Essa condição agrava com a lotação hospitalar. O Governo declarou estado emergência por causa da Síndrome Respiratória Aguda Grave na última terça-feira (30).  A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, concedeu entrevista ao Programa Adelor Lessa, da rádio Som Maior.

Ouça a entrevista:

O Estado disponibilizou mais de 3 milhões de doses, porém menos de 1 milhão foram aplicadas. "É muito triste a gente ver isso acontecendo, por uma vacina que já está consolidada no país há décadas, que minimiza os efeitos de uma síndrome respiratória aguda grave, ou seja, de uma influenza, de uma gripe, e a gente está com essas baixas coberturas", lamentou Carmen.

Este índice de cobertura vacinal até o momento, segundo Carmen, é o pior da história. "Por isso que nós, na quinta-feira passada, anunciamos, ainda de Brasília, a extensão da vacina de 5 a 12 anos de idade. E, a partir da próxima semana, nós estamos agora, junto com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (COSEMS), construindo um documento e autorizando os municípios que têm seus estoques e que tem a cobertura baixa, possam sair além do público-alvo definido pelo Ministério e vacinar a população em geral", frisou.

Situação de emergência

De acordo com o painel do governo, 93% dos leitos de UTI estavam ocupados até terça-feira (30) em Santa Catarina. "É muito importante a gente lembrar e informar que nós não temos falta de leitos de UTI no Estado. Se nós não tivéssemos feito a abertura de 163 novos leitos, nós teríamos pacientes aguardando. O que pode acontecer é, em uma unidade hospitalar lotada, a gente faz a transferência do paciente para outra unidade, dentro da região ou até mesmo fora  se for necessário. Mas diferente de outros estados, que já chegaram a ter já lista de espera de 100 pacientes por uma vaga de UTI, aqui nenhuma criança, nenhum recém-nascido e nenhum adulto ficou sem vaga", explicou Carmen.

A secretária faz um apelo e acredita que com o aumento da adesão à vacina, a situação deve amenizar. "Os municípios estão com as vacinas, com as equipes preparadas e qualificadas. Agora nós também precisamos fazer a nossa parte, por isso que o nosso apelo é, se você é do grupo prioritário, por favor procure uma sala de vacina, leve seu filho para vacinar, leve seus pais, leve seus avós, vamos vacinar da gripe que essa vacina está há décadas no serviço público de saúde com excelentes resultados. Se a gente reduzir o número de pessoas com gripe, nós vamos reduzir porta de entrada das UPAs e das emergências, internamento hospitalar e até mesmo a necessidade de um leito de UTI", ressaltou.

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