Um assunto virou polêmica no futebol catarinense. As equipes, que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro, teriam que repassar um percentual da cota de televisão para a Federação Catarinense de Futebol. O presidente da FCF, Rubens Angelotti, em entrevista na Rádio Som Maior, revelou que a medida não é uma imposição da entidade, e que foi aprovada pelos próprios clubes, mas que poderá revogar a decisão. 

"Isso foi colocado em uma assembléia, eles votaram e eles aprovaram. Existem várias federações no país que tem essa cota da TV para impulsionar o futebol, os clubes menores, as categorias de base, pagar arbitragem e transporte. Eu propus isso a eles, repasse de 5%, eles discutiram e aprovaram este ano 2%, e a partir do ano que vem, 3% para quem estiver na Série A, e 5% para aqueles que tiverem uma receita menor. Politicamente está criando um debate. Se eles não estão confortáveis com isso, nós revogamos, não há problema algum", justifica.

No caso do Criciúma, o repasse seria de 2%, tanto na cota de TV da Copa do Brasil, quanto na Série B do Brasileiro. "Seria feito um caixa à parte, com fiscalização dos clubes, e com prestação de contas de onde está sendo investido esse dinheiro. Será investido nas categorias de base, nos clubes de séries C e D, para crescer mais o nosso futebol. Investir em gramado, que é o caso do Próspera. Vai começar a Série D e ainda não colocaram o gramado. Era pra chegar dia 14 e já estão falando em jogar em Tubarão. Mas, estou sentindo que vamos revogar", finaliza Rubens Angelotti.

Ouça o podcast da entrevista do presidente da FCF, Rubens Angelotti: