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Choveu mais do que a média histórica até maio, depois veio a estiagem

Sônego diz que até fevereiro a tendência é não ter níveis elevados de chuva
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 11/12/2019 - 15:10 Atualizado em 11/12/2019 - 15:17
O milho é uma das culturas que está se desenvolvendo atualmente / Foto: Reprodução
O milho é uma das culturas que está se desenvolvendo atualmente / Foto: Reprodução

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A expectativa é que dezembro continue seco, janeiro também não será um mês chuvoso e precipitações fortes devem acontecer somente em fevereiro. Mas, 2019 foi um ano que começou chuvoso. “Até o mês de maio choveu mais. Dos 11 meses, em seis choveu  acima e cinco choveu a menos ou igual, em dezembro está sendo a menos também”, disse o climatologista Márcio Sônego.

Nos meses de junho, julho e outubro o nível de chuvas foi o mesmo do que a média histórica, em agosto e setembro choveu a menos do que normalmente e em dezembro também fechará abaixo. “Choveu bem, era o fim do el niño, agora deve predominar o bom tempo e as chuvas devem ser retomadas só em fevereiro”, contou Sônego.

Se por um lado a falta de chuva dificulta o crescimento da lavoura, contribui de outra maneira. “Tem um aspecto positivo, que reduz a doença das plantas, a secura do ar é ruim para as plantas, mas favorece para que não apareçam doenças nas folhas. O ideal seria que chovesse”, destacou o climatologista.

Sônego diz que a agricultura pode ser prejudicada com isso, mas o abastecimento da população não está comprometido. “Tem previsão de chover alguma coisa amanhã a noite, no domingo e na segunda-feira. Tem um amigo meu que chama isso de seca verde, porque as plantações continuam verdes”, citou.

E o que mais sofre na agricultura?

“Agora tem o milho, plantado mais próximo da praia, ele tá em fase de formação de espiga, vai ter uma perda grande, as pastagens estão secando. Tem pouca pastagem na região, o cultivo da mandioca está novo. Os cachos da banana estão demorando mais para crescer, os produtores de arroz também estão preocupados, eles precisam de um manejo e não tem água para repor”, afirmou.

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