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Casos de dengue superam 2,3 mil em 2019

Verão pode potencializar criadouros do mosquito
por Agência do Rádio Criciúma - SC, 15/01/2020 - 12:01 Atualizado em 15/01/2020 - 12:09
Foto: Agência do Rádio
Foto: Agência do Rádio

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Em 2019, Santa Catarina teve 2.313 casos suspeitos de dengue, 178 de chinkungunya e 20 de zika. O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti, o LIRAa, divulgado no final do ano passado, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, apontou que 11 municípios estavam com alto risco de transmissão de dengue, chikungunya e zika.

Agora, em 2020, com a chagada do verão e do período chuvoso, a população do estado precisa aumentar os cuidados de prevenção aos criadouros do mosquito transmissor. O gerente de Vigilância de Zoonoses da Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina, João Fuck, informa que as ações do estado para o combate ao mosquito transmissor estão intensificadas, mas, ele alerta que a população também precisa ter cuidados diários de prevenção.  

“Evite locais que acumulem água. Desde pequenos recipientes, lixo, até recipientes maiores que não vemos todos os dias, como caixas d’água, calhas e cisternas. Eliminar tudo que pode e adequar aqueles que não podem ser descartados”.

A professora Marcia Nunes, de 42 anos, é moradora do bairro Monte Alegre, em Balneário Camboriú. Ela conta que teve dengue e acredita que foi contaminada pelo mosquito longe de casa, no trajeto para o trabalho. 

“A dengue dá muita dor nas articulações, uma dor de cabeça forte, muita febre e dor atrás do olho, que você não consegue manter o olho aberto, só quer ficar com ele fechado. Falta a população ter conscientização, não adianta culpar o prefeito e dizer não faz e o pessoal que cuida da dengue. Eles fazem a parte deles, mas se a gente não fizer a nossa, eles não vão dar conta”. 

A população de Santa Catarina precisa evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, por meio da prevenção. Por isso, é preciso vistoriar os quintais, as casas e as ruas dos bairros, com objetivo de eliminar objetos que possam se transformar em criadouros do mosquito, como vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. O ideal é que a vistoria seja realizada uma vez por semana em casa, ao menos. 

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