A continuidade do Campeonato Catarinense foi confirmada pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) na última sexta-feira, em acordo unânime com os clubes, mas segue em um futuro de incertezas. As últimas atualizações são da prefeitura de Concórdia, que proibiu a realização de jogos nos quais o time local, o Concórdia, não está envolvido, e de Joinville, que decretou toque de recolher, incluindo a proibição de jogos até o dia 28 de março.

Assim, a partida entre Chapecoense e Avaí, válida pela segunda rodada e marcada inicialmente para o estádio Domingos Lima, foi transferida para o Gigantão das Avenidas, em Itajaí. O jogo do Tigre pela terceira rodada, contra a Chape, está mantido, até o momento, para Jaraguá do Sul, no dia 14 de março.

A expectativa do clube era de trazer o jogo para Criciúma e antecipar para o dia 13, devido ao compromisso na Copa do Brasil no dia 17. No entanto, a possibilidade de jogar na cidade parece distante, após um pedido de diminuição da proibição da realização dos jogos de 15 para sete dias: na quinta-feira, a Amrec e a Amesc reúnem-se para debater a possibilidade de um lockdown na região.

Tubarão segue no mesmo caminho: permanece válido o decreto que suspende os jogos por 15 dias - a contar a partir do dia 4 de março - e a tendência é a Amurel entrar em lockdown: a região espera uma resposta positiva da Amrec e Amesc.

Na Arena Joinville estava marcado o jogo entre o Jec e Marcílio Dias para o dia 11 de março. Ainda não há definição de novo local para este confronto - estão descartados os municípios de Concórdia, Chapecó, Criciúma, Tubarão e Florianópolis, onde há decretos municipais proibindo a prática de jogos esportivos.

Permanecem como opção as cidades de Itajaí, Brusque e Jaraguá do Sul, únicos municípios sede do Catarinense onde ainda não há manifestação proibindo a realização de jogos.