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Bob Burnquist: “o skate é a minha vida, as conquistas em volta são consequências”

Maior medalhista da história do X-Games esteve em Criciúma no último fim de semana
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 26/01/2021 - 10:54 Atualizado em 26/01/2021 - 11:26
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Considerado por muitos o maior skatista de todos os tempos, Bob Burnquist esteve em Criciúma no último fim de semana prestigiando o STU National, competição de skate pré-classificatória para as Olimpíadas de Tóquio. Em entrevista exclusiva à Rádio Som Maior nesta terça-feira, 26, o esportista contou um pouco sobre a visita ao município e também sobre suas origens no esporte.

Nascido no Rio de Janeiro e criado em São Paulo, Bob começou a andar de skate por acaso, ainda quando criança, aos 10 anos de idade. “Eu tinha emprestado uma bola de futebol de salão para um amigo meu e ele perdeu a bola. Era um grande amigo, não tinha problema, mas ele disse: po, não sei onde está essa bola, mas se quiser pega esse skate. Daí eu peguei e comecei, muito mais na brincadeira e na diversão que continua até hoje”, declarou o skatista.

O que começou como uma simples diversão acabou virando a carreira profissional de uma lenda viva do skate. Ao todo, já são 30 medalhas no X-Games, competição considerada os “Jogos Olímpicos dos esportes radicais”. Ainda sim, já são mais de 30 anos trabalhando com uma paixão.

“O que me prendeu no skate foi o fato de ser tão independente, então se eu caísse o problema era meu, e se eu acertasse a manobra o mérito era meu. Me prendeu esse lance de criatividade, de poder criar e aprender novas manobras, isso foi o que me pegou”, ressaltou.

Apesar de ter uma carreira recheada de premiações e feitos históricos, Bob afirma que anda de skate por amor e não necessariamente visando títulos em competições. No início, inclusive, o profissional não se via como um skatista competitivo - mas sim um apaixonado pelo esporte.

“O skate é a minha vida, as conquistas em volta são consequências. Ando de skate independente de conquistas. É difícil você ganhar uma competição, difícil de chegar numa posição de mais elite e habilidade, mas o mais difícil é você manter depois da primeira”, pontuou.

A passagem por Criciúma

Apesar de já ter conhecido Criciúma, sobretudo por ser terra de César Gyrão, o criciumense por trás da revista Tribo do Skate, Bob nunca tinha visitado a cidade. A primeira passagem pelo município vem acompanhada da surpresa de se deparar com uma pista nova e tida como padrão internacional.

“Uma pista de alta qualidade, gostei muito. Consegui andar um pouquinho no final do evento, então consegui dar a minha voltinha de skate para entender. A pista está muito bem feita, a galera recebeu um presentão”, disse.

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