A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) se manifestou sobre a crise interna que atinge o Partido Liberal em Santa Catarina, envolvendo a definição das candidaturas ao Senado e a possível entrada de Carlos Bolsonaro na disputa.
A parlamentar, que havia sido citada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como possível candidata, criticou a antecipação das discussões eleitorais dentro do partido. “Quem me colocou como possível candidata ao Senado foi o Bolsonaro. (...) Mas ele me colocou, ele me tirou”, afirmou Júlia, durante entrevista ao Programa Adelor Lessa, da Rádio Som Maior.
Zanatta reforçou que sempre defendeu uma “chapa pura” do PL, com o governador Jorginho Mello e duas vagas ao Senado destinadas ao partido. “Eu aceito até dar o vice para alguém, mas a eleição mais importante é a do Senado", destaca.
Em meio à troca de declarações entre aliados — como Carlos Bolsonaro, Ana Campagnolo e Allan dos Santos —, Júlia avaliou que o embate interno prejudica o partido. “Eu tenho certeza que tudo dessa briga é muito ruim. Teve reações desnecessárias. A gente não pode tratar qualquer um que discorda como inimigo mortal do dia pra noite”, afirmou.
Zanatta também criticou o que chamou de antecipação da campanha eleitoral. “Anteciparam demais essa eleição. O povo não quer saber de eleição agora, é trabalho. Se eu fizer um bom mandato, lá na frente a gente vai pensar. A política é dinâmica, e Santa Catarina tem muitos bons nomes”, completou.
Ouça na íntegra a entrevista com a deputada federal Julia Zanatta:
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