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Apreensão no Ceará; apartamento usado pelos criminosos e 14 presos. O que mais se sabe sobre o assalto ao Banco do Brasil

Em entrevista coletiva, forças policiais falam como estão as investigações uma semana após o crime
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 09/12/2020 - 16:04 Atualizado em 09/12/2020 - 17:23
Foto: Eduardo Schaucoski / Impacto / 4oito / Especial
Foto: Eduardo Schaucoski / Impacto / 4oito / Especial

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Apartamento alugado e usado por meses pelos assaltantes nas proximidades do Banco do Brasil, busca e apreensão no Ceará, 14 presos. Uma semana depois, a investigação na busca pelos criminosos que assaltaram a agência bancária em Criciúma tem novos desdobramentos, alguns deles, revelados em entrevista coletiva das forças policiais realizada na tarde desta quarta-feira, 9.

Porém, a partir de agora pouco pode ser falado para que não atrapalhe as investigações. “Uma das coisas que precisamos é ter um trabalho é sigiloso. Uma série de informações que podem comprometer as investigações não poderá ser divulgada. Buscamos montar este quebra-cabeça e chegar aos envolvidos”, salientou o delegado Antirroubo e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), delegado Anselmo Cruz.

Foi ele quem revelou a possibilidade de os assaltantes terem alugado um apartamento no Centro da cidade para vigiar a movimentação em torno do Banco do Brasil e que são 14 os suspeitos de envolvimentos capturados até o momento.
Cruz falou que não há como estipular um prazo para o término da operação. “O prazo estimado para a preparação do roubo é de vários meses e ela não pode ter uma resposta por parte das forças de segurança abaixo disso. Achar, identificar, catalogar, ter certeza que a peça se encaixa em nosso quebra-cabeça. Existem prazos legais, estamos trabalhando na busca de todas as informações. Estabelecer um prazo de algo imprevisível é chute”, destacou.

Na busca por montar o quebra-cabeça

Ainda fazendo a analogia com um quebra-cabeça, o delegado comentou que , apesar das prisões em flagrante e da fuga, algumas peças foram identificadas naquele dia e estão sendo postas na mesa para montar um grande quebra-cabeça. “Estamos falando de um quebra-cabeça grande. Passada esta movimentação inicial, o ritmo da investigação, como proceder, é dado pelas forças de segurança. Não estamos no desespero, estamos seguindo todos os procedimentos legais para a responsabilização dos indivíduos. Este crime que aconteceu em Criciúma, apesar de ser inédito em Santa Catarina, não é inédito no país”, citou.

Na coletiva, Cruz também falou sobre a possibilidade do assalto ser de autoria da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). “Vem sendo trabalhada a questão dos grandes roubos e sem vínculo algum nesta ação assim como em ações anteriores. Não se trata de um crime de uma facção, e sim ações que acabam tendo uma parceria, até pela mão de obra. Os indivíduos em sua maioria de São Paulo, como em ações similares anteriores pelo país todo, não é uma ação comandada por uma facção”, disse.

Um inquérito policial foi instaurado na busca por descobrir quem financiou o assalto.

A investigação envolve entes estaduais e federais e inicialmente na busca pelos suspeitos. O assalto é considerado o maior da história de Santa Catarina, não somente pelo valor, como fala o diretor da Deic, mas pela violência, logística e estrutura dos assaltantes. “Valor não houve formalização do banco, mas estima-se em torno de R$ 80 milhões. Outras situações que foram identificadas de furto de valores que ficaram fora do banco, a polícia de Criciúma instaurou inquérito e outros valores já foram recuperados”, relatou.

As forças policiais catarinense contam com o apoio de Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. “O intercâmbio de informações sempre existe. Inclusive, temos buscas e apreensões nesta semana”, salientou.

Perícia

O trabalho dos peritos também tem sido fundamental na investigação. “Na madrugada do dia do fato nós começamos a montar a equipe e conseguimos colocar 15 profissionais para trabalhar no caso. Assim que foi liberado com segurança, começamos o trabalho no Banco do Brasil e em outros locais que precisavam do nosso trabalho. Assumi o compromisso com a população de Criciúma e região que nos próximos dias iríamos apresentar resultados. Assim tivemos pessoas presas. O que deu errado para os assaltantes foi a escolha do estado, porque nós temos um segurança capacitada e pronta para dar a pronta resposta”, enfatizou o perito Chefe do Instituto Geral de Perícias (IGP), Giovani Adriano.

Assista a entrevista coletiva:

Detalhes da transmissão:

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