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Após racha na Amrec, Noi Coral admite ano "abaixo do esperado"

Prefeito fumacense fez balanço em entrevista à Som Maior
Por Renan Medeiros Criciúma, SC, 08/01/2024 - 15:43 Atualizado em 08/01/2024 - 15:52

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A Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) teve um 2023 turbulento. Uma divergência política fez os prefeitos de Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Nova Veneza e Siderópolis cessarem seus pagamentos mensais à entidade. O prefeito de Morro da Fumaça e presidente da Amrec, Noi Coral (PP), encerra o mandato neste mês e admite que não alcançou os resultados que esperava.

O fumacense atribui as dificuldades à redução no orçamento da associação aproximadamente à metade, já que apenas sete dos 12 municípios seguiram contribuindo normalmente ao longo do ano. Forquilhinha regularizou os pagamentos no fim de 2023.

“A gente ficou sem equipe mínima para poder fazer um bom trabalho. Tivemos que demitir quase todos os funcionários, ficamos apenas com o diretor e a zeladora. Não foi a gestão que eu esperava fazer”, reconheceu.

Noi Coral concedeu entrevista nesta segunda-feira (8) ao programa Adelor Lessa, apresentado pelo jornalista Enio Biz. Ouça, abaixo, a entrevista completa. O texto continua a seguir.

O pano de fundo para o racha na Amrec

O contexto para o racha na Amrec começou a se formar quando houve a demissão do então diretor da Amrec, Nelson da Silva. Para substitui-lo, Noi Coral nomeou Clédio Fachin.

Tanto o ex-diretor quanto o atual têm histórico de atuação política em Cocal do Sul. Nelson da Silva já foi vereador, presidente da Câmara e candidato a prefeito pelo PMDB (atual MDB) em 2008. Clédio Fachin foi secretário municipal na gestão do ex-prefeito Ademir Magagnin (PP).

Gestão de consórcio de saúde entra na pauta

A divergência seguinte envolveu o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Amrec, o CIS-Amrec. O consórcio permite aos municípios fazerem juntos as compras relacionadas à saúde, o que possibilita maior capacidade de barganha para baixar os preços.

Os prefeitos insatisfeitos com a saída de Nelson Silva da diretoria exigiram a demissão do presidente do CIS-Amrec, Roque Salvan. Com o cargo vago, abriria a possibilidade de Nelson Silva ser nomeado para a função. Ao fim, contudo, os prefeitos dissidentes disseram aceitar que outra pessoa fosse nomeada, desde que Salvan fosse demitido e uma auditoria fosse realizada.

“Não foi possível, porque a, o CIS-Amrec hoje é o segundo consórcio de saúde mais forte do Estado. Está sendo administrado desde 2017 por uma pessoa muito competente, que é da área. Não havia o porquê de tirar essa pessoa e colocar lá alguém que não era técnico da área da saúde, alguém sem experiência”, justificou Noi Coral.

O presidente do CIS-Amrec é o prefeito de Orleans, Jorge Koch (MDB), a quem caberia a decisão sobre demitir Salvan ou não, optou por mantê-lo no cargo. A decisão aumentou a turbulência na Associação.

“Eu não queria ser apenas um quadro na parede. Eu queria assumir para fazer gestão, para incluir alguns serviços, porque uma associação bem atuante facilita a vida das prefeituras, né. Então, se for fazer um resumo, eu diria que foi uma gestão bem abaixo do que a gente esperava”, continuou o prefeito de Morro da Fumaça.

Eleição

A eleição para a diretoria da AMREC está marcada para o dia 26 de janeiro. Pelo acordo inicial dos 12, esta seria a vez do prefeito de Nova Veneza, Rogério Frigo (PSDB). Mas os sete que permaneceram devem indicar o prefeito de Orleans, Jorge Koch (MDB), para liderar a associação.
 

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