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A urgência de vacinar contra a febre amarela

A localização de mais um macaco morto na região, desta vez em Urussanga, levanta a necessidade da prevenção
Por Denis Luciano Urussanga, SC, 10/06/2019 - 19:48 Atualizado em 10/06/2019 - 19:51
Arquivo / 4oito
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A Gerência Regional de Saúde já vacinou 124 mil pessoas contra a febre amarela na região carbonífera. Mas ainda precisa imunizar mais de 124 mil, entre crianças de nove meses até quem tem 59 anos. "Nos nossos 92 postos nos 12 municípios a vacina está disponível", alerta o gerente regional, Fernando de Fáveri.

A localização de um macaco da raça bugio morto nesta segunda-feira, 10, em Urussanga, atualizou a preocupação. "Não foi possível coletar amostra do macaco morto para exame em laboratório, não teremos como saber se ele estava ou não infectado pela febre amarela. Os macacos não transmitem a doença, eles são os primeiros a adoecer. Por isso o macaco é o nosso anjo, avisando que o vírus está circulando", relata.

Fáveri aconselha a população a avisar as autoridades quando encontrar macacos mortos. "É imprescindível que, ao encontrar carcaças, ossadas de macaco ou o animal morto, tem que informar no posto de saúde mais próximo", reforça.

Fake news contra a vacina

Sobre a vacinação, "o excesso de fake news", refere o gerente, é uma das dificuldades para conseguir ampliar o índice de imunização do público-alvo. "É muito falatório sobre as reações. As reações comuns que podem ter da vacina são dor de cabeça e dor local. Podem ter também são náuseas, diarréias e vômitos, e talvez uma febre. Incomuns, menos de 0,1%, problemas neurológicos. Tem muito mito por trás dessa questão", assegurou. 

Há contra indicações também. "A vacina não é recomendada para quem tem HIV, alergia ao componente da vacina e seus derivados, principalmente a proteína do ovo, pessoas com problemas congênitos e crianças menores de 6 meses além das gestantes", observa.

Confira mais detalhes no podcast, na entrevista do gerente ao programa Ponto Final na Rádio Som Maior.

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