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Doses de reforço e os conflitos de interesse

Por Dr. Renato Matos 12/07/2021 - 08:15 Atualizado em 12/07/2021 - 08:17

Uma briga pública eclodiu entre a Pfizer e as autoridades federais de saúde americanas sobre a necessidade de doses de reforço das vacinas contra o coronavírus.
A Pfizer e a empresa alemã BioNTech anunciaram recentemente que planejam buscar autorização regulatória para uma injeção de reforço, prevendo que as pessoas precisariam de uma dose adicional de vacina de seis a 12 meses depois de serem totalmente imunizadas. 

Horas depois, o Departamento de Saúde americano emitiu uma repreensão enfática, dizendo que "os americanos que foram totalmente vacinados não precisam de uma injeção de reforço neste momento”.
A discordância ocorre quando o mundo é agitado pela variante Delta, surgida na Índia e que coloca em discussão as medidas de abertura tomadas pelos países com altos índices de vacinação.
A declaração do departamento de saúde não mencionou a Pfizer pelo nome, mas disse que "um processo rigoroso e baseado na ciência liderado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, pela Food and Drug Administration e pelos Institutos Nacionais de Saúde determinarão se os reforços serão necessários”

Embora algumas variantes tragam preocupações por poderem escapar da proteção fornecida pelas vacinas, os dados disponíveis até o momento mostraram que pessoas totalmente vacinadas permanecem bem protegidas contra doenças graves, internação e morte.

Um relatório dos analistas da Bloomberg Intelligence estimou que os reforços da vacina contra o SARS-CoV-2 poderiam representar um mercado global de US$ 11 bilhões a US$ 37 bilhões a cada ano. 
"Ninguém está dizendo que nunca precisaremos de um reforço, mas dizer que precisamos agora e dar ao público a impressão de que as vacinas estão falhando e algo precisa ser feito com urgência... O momento não é agora", disse John P. Moore, professor de microbiologia e imunologia da Weill Cornell Medicine. 
Por aqui, sem dúvidas, a prioridade é completar a vacinação de toda a população o mais rapidamente possível.
Reforçando: pessoas totalmente vacinadas (doses completas) permanecem bem protegidas contra doenças graves, internação e morte..

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