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Alexandre Farias: vencer ou não ter dívida?

Advogado se apresenta como candidato a presidente do Criciúma Esporte Clube e aceitou conversar com a gente!
Por Roberto Lima 20/08/2020 - 09:47 Atualizado em 20/08/2020 - 10:27

Primeiro quero deixar claro que não acho ruim "não ter dívida". Mas enxergando por outro ponto de vista, não ter dívida também significa não ter investimento.

Mas vamos lá... Alexandre Farias é advogado, presidente da Federação Catarinense de Tênis (FCT) e essa semana declarou publicamente sobre seu interesse em assumir a presidência do Criciúma Esporte Clube.

Alexandre tem projeto detalhado, ideias inovadoras e acredita que o clube pode ser gerido no sistema presidencialista, potencializando suas fontes de receita pra gerar recursos.

Ontem (quarta-feira) chamei o Alexandre pra conversar e fiz algumas perguntas. Segue abaixo e espero seja esclarecedor pra nós, torcedores.

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Roberto: Como e por que surgiu o interesse em administrar o Criciúma Esporte Clube?

Alexandre: Na verdade foi por acaso. Expressei a algumas pessoas meus pontos de vista e a forma de condução de um modelo avançado de gestão e me perguntaram: Porque não assumes o tigre. Acabei por desenhar alguns modelos de gestão e montei um projeto muito simples e cativante e a cada dia escrevia um pouco sobre o mesmo.

R: O Criciúma pode potencializar suas receitas ou depende apenas de um investidor pra comandar o clube?

A: Bem, diante do que planejamos, esperamos que o clube possa sim potencializar suas receitas através de sua torcida, bom material esportivo e melhor utilização de seus espaços fisicos. O marketing esportivo hoje pode ser uma excepcional alternativa para obtenção de novos e duradouros recursos. Não podemos igualmente abrir mão de investidores. O futebol não vive hoje sem eles, mas o foco deverá necessariamente ser a instituição.

R: Você é presidente da Federação Catarinense de Tênis... Como conciliar Federação de tênis e presidência do Criciúma?

A: Dê trabalho a quem não tem tempo. Administramos a FCT de forma muito prazerosa e com muito Amor. Por isso o sucesso de nossa equipe. Conseguimos encontrar profissionais comprometidos com a causa. A FCT hoje é um relógio suíço. Assim também comando meu oficio particular que é a Advocacia Empresarial. Tenho ótimos e insubstituíveis profissionais ao meu lado. Uma boa administração é o resultado de um conjunto de ideias. O Criciúma, se Presidente um dia for, não será meu, mas sim de uma coletividade, de uma cidade, de uma região apaixonada. Poderei estar a frente, mas simplesmente porque precisamos de alguém, porém o clube será administrado por várias cabeças. Assim, o fardo se torna fácil. Objetivando, tempo não será o problema.

R: Como presidente da FCT, você se preocupou em ser vencedor ou apenas em não deixar dívidas?

A: Quando assumi a FCT ela já vinha de um processo de gestão muito bem conduzido pelo Rafael Westrupp (um dos maiores dirigentes esportivos do país). Não foi fácil manter o mesmo nível, mas acho que estamos conseguindo. A FCT está totalmente saneada e com planejamento até final de nosso mandato - 2024. Não temos quaisquer pendências financeiras e apesar da Pandemia, onde estamos sem eventos esportivos desde 18 de março, seguimos cumprindo nossas obrigações pontuais e assim o faremos até o fim de nossa gestão. Posso afirmar que é uma das melhores Federações do país. Fizemos grandes eventos e tudo com recursos próprios sem pegarmos uma verba pública. Nossa maior preocupação é deixar um Legado e tenho a convicção e certeza que conseguiremos. A vitória não será minha, mas no tênis catarinense.

R: Você tem algum projeto detalhado ou pretende assumir e agir conforme a maré do futebol te levar?

A: Se fosse para agir com a maré do futebol nem estaria aqui respondendo aos seus questionamentos. Nosso projeto tem início, meio e fim. É um projeto sério, baseado nas necessidades prementes de um clube mediano de futebol.

R: Qual a relevância e importância das torcidas e de todo torcedor do Criciúma na sua ideia de gestão?

A: Na escala de 1 a 10, a torcida terá atenção máxima. Nosso projeto começou a ser escrito a partir do torcedor. Ele é a nossa maior riqueza e só ele poderá tirar o time desta situação. Pretendemos criar já no primeiro dia (caso isso aconteça) o DTC - Departamento do Torcedor Carvoeiro. Muitas ideias, muitas inovações e muita valorização do nosso torcedor. O projeto na verdade é feito para ele.

R: Sua gestão seria com base na inovação, acompanhando o business do futebol, ou fazer o feijão com arroz como muitos clubes optam em fazer?

A: Feijão com arroz não pode faltar na mesa do brasileiro e em nenhum modelo de gestão. Não vamos inventar a roda. Trabalho, dedicação e Amor é o nosso feijão com arroz. Mas sem uma gestão criativa, inovadora e parcerias duráveis não fazemos futebol hoje em dia. Precisaremos de uma boa equipe e comprometida com a causa CRICIUMA ESPORTE CLUBE. Sem aventuras, com muita serenidade e errando o menos possível. Não há mais espaços para experiências no futebol.

R: Qual sua mensagem ao torcedor carvoeiro?

A: Caro torcedor. É bem verdade que estamos vivendo momentos difíceis. Mas é importante que tenhamos a sabedoria de apoiar hoje quem está no comando. As pessoas passam, mas as instituições ficam. Somos tigre e haveremos de ser até o final de nossas existências. Precisamos apoiar, seja com A, B ou C no comando. Torcer contra de nada vale. Vamos emanar energias positivas em prol deste brilhante time que já nos deu grandes alegrias e vitorias épicas.

 

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