O Tigre fez jus ao peso do clássico e venceu a Chapecoense no Heriberto Hülse por 2 a 0, em um duelo frenético, que colocou o Criciúma de vez no G-3 do Campeonato Brasileiro.
Foi mais uma noite de festa da torcida carvoeira no Majestoso. A arquibancada pulsou, empurrou o time do início ao fim e fez diferença.
“Clássico não se joga, se ganha”. A frase de Marcinho resume bem o duelo de ontem. O Criciúma não só venceu: convenceu. Foi melhor durante os 90 minutos, criou mais chances e mostrou intensidade do primeiro ao último apito.
Sob a batuta de Gui Lobo e Jônatha Robert, o Tigre começou em alta rotação. Logo no primeiro tempo, o capitão Rodrigo abriu o placar com um golaço de calcanhar, digno de placa! Pouco depois, Nicolas ampliou e fez 2 a 0.
Mas a partida guardava polêmica: pênalti para a Chape em lance com o zagueiro Yan Sotto. A arbitragem foi muito rigorosa na minha leitura, mas o VAR entrou em ação. Durante a cobrança, um jogador da Chapecoense agrediu o lateral Felipinho com um soco. Resultado: expulsão direta, tiro livre indireto para o Tigre e muita revolta do lado alviverde. Para a comentarista de arbitragem Renata Ruel, a decisão foi correta.
Apesar da confusão, o saldo é claro: uma vitória incontestável do Criciúma contra um concorrente direto na luta pelo acesso. O Tigre está no G-3, a torcida está cada vez mais empolgada e todos concordam:
“Tá ficando muito bom … a Série A é logo ali!”
Dá-lhe, Tigre!