A Série B chega às suas últimas duas rodadas com um enredo digno de roteiro de cinema. Faltando apenas dois jogos para o fim, oito clubes ainda brigam pelo acesso, e cada ponto vale como ouro. É, sem dúvida, a reta final mais equilibrada e imprevisível da história recente da competição.
E no meio desse turbilhão, o Criciúma segue vivo. O Tigre depende apenas de si privilégio de poucos nessa altura do campeonato, especialmente por conta dos confrontos diretos entre os concorrentes. Mas o primeiro passo é claro: fazer o dever de casa. Vencer o Botafogo-SP é obrigação de quem quer voltar à elite.
O Heriberto Hülse vai pulsar. O torcedor promete a maior festa do ano, e o time precisa corresponder dentro de campo. É hora de assumir o protagonismo, jogar como time grande e transformar energia em resultado.
Nos bastidores, o campeonato ferve. Fala-se em mala branca, incentivos financeiros, elencos mistos e escalações alternativas o Avaí, por exemplo, pode levar o sub-20 a campo em protesto pelos salários atrasados. Nada de novo no futebol brasileiro: a reta final da Série B é sempre um campo minado onde cada detalhe pesa.
Mas acima de tudo, o Criciúma precisa manter o foco. O acesso não virá de fora, virá do que for feito dentro das quatro linhas. Vencer o Botafogo-SP é mais que uma missão: é a chance de manter o sonho vivo e provar, mais uma vez, que o Tigre ruge mais alto quando o jogo é grande.
Domingo promete ser histórico. E no HH, a festa é certa, mas o resultado depende dos guerreiros dentro da arena.
Dá-lhe, Tigre.
Alex Maranhão
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