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Aricélia Geremias Antunes / Acuo (09/06/2018)

Terceira edição e primeira mulher entrevistada no Nomes e Marcas, programa comandado pelo jornalista Adelor Lessa. Com um negócio de 24 anos e uma marca já consolidada, a Acuo foi idealizada e é comandada por Aricélia Geremias Antunes, que abandonou a carreira de servidora pública para se dedicar a marca.

Aricélia falou sobre como foi abandonar a zona de conforto e começar o próprio negócio. “Minha formação acadêmica é em Assistência Social. Trabalhei 17 anos no Estado, na Secretaria de Desenvolvimento Social e nestes anos eu tenho certeza que tive um longo aprendizado de convivência e de vida mesmo. As dificuldades dessa profissão fizeram com que eu pensasse ‘não vou construir muita coisa, não vim pra construir pouco’, para estar assistindo muita coisa triste. É muito limitador o trabalho como assistente social”, explicou.

Segundo Aricélia, sua família já existiam empreendedores. "A gente teve muito aprendizado na questão do trabalho. Aí eu disse que eu ia partir para outra coisa. Minha mãe foi tranquila, sempre foi funcionária pública, mas meu pai era o mais preocupado com isso. Eu disse 'pai, eu preciso de algo mais', eu já era casada, tinha meus filhos. O que eu via como funcionária pública é que as perspectivas não são grandes, a menos que tu estude e te profissionalize muito para ir para uma carreira que não seja do Estado. É difícil. Tens grande limitadores de trabalho sendo assistente. É uma visão totalmente diferente de empresário, onde tu tens liberdade e corre riscos. E o assistente depende de políticas sociais. Então neste momento eu decidi ir para a parte privada e já existia uma loja", revelou.

Foram aproximadamente três anos planejando sua entrada na indústria têxtil. A empresária conta que formulou tudo com base em sua experiência de comercio. Ela já saiu do estado com tudo planejado. “Vive muitas coisas como empresária, tanto na indústria quanto no comercio. São duas frentes de trabalho, porque administramos a produção e a venda”.

A empresária contou o motivo pelo qual vende seus produtos apenas em suas próprias lojas: gosta de ver o produto exposto da forma como idealizou. “A marca não se faz só pelo produto, mas pela imagem que tu cria dele, como tu comercializa, onde tu coloca. Isso é importante para o produto que tens na mão. Então a gente sempre primou por essa relação”, disse.

Hoje são oito lojas e mais uma virtual. São três em Criciúma, uma em Tubarão, uma em Chapecó, duas em Florianópolis e uma em Porto Alegre. “Foi um passo a passo. A gente foi crescendo e aumentando de forma sólida e consistente. Nada foi montado e ágora vamos vender isso tudo e ponto’. Foi tudo um passo a passo. A loja veio depois, primeiro veio a indústria. Depois colocamos a primeira loja, veio a segunda e assim fomos”, detalhou.

Inicialmente era uma indústria de lingerie, mas depois passou a produzir produtos que proporcionassem conforto a todos. “Logo de início vimos que queríamos proporcionar bem-estar de estar em casa, de dormir com conforto, então abrimos o leque. Hoje o nosso produto está totalmente voltado a família”, esclareceu.

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