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Vício é ligado a alterações cerebrais, aponta estudo

Pesquisa reforça que recaídas não são falta de força de vontade, mas resultado de respostas automáticas do cérebro

Por Redação Criciúma, 02/11/2025 - 12:28
Foto: Divulgação
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Um estudo publicado na revista Ciência Latina aponta que o vício não é apenas falta de força de vontade ou desequilíbrio emocional, mas resultado de falhas na comunicação entre áreas do cérebro. Essas alterações, muitas vezes originadas na infância por traumas ou ausência de vínculos afetivos, podem afetar o controle emocional, memória e tomada de decisão. A pesquisa foi conduzida pelo neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com outros especialistas, que propõem um modelo científico para entender o vício como distúrbio de conectividade cerebral.

Segundo os pesquisadores, comportamentos adictos surgem de experiências negativas que reorganizam circuitos cerebrais de forma disfuncional. “Mapeamentos cerebrais mostram que padrões de memória emocional negativa podem gerar respostas automáticas disfuncionais na vida adulta. Isso explica por que tantas pessoas recaem, mesmo querendo mudar”, explica Dr. Fabiano.

A nova abordagem reforça que tratar apenas o comportamento sem considerar a arquitetura cerebral pode ser limitado. Entender o vício como uma disfunção cerebral complexa permite acolhimento mais eficaz, tratamentos precisos e desenvolvimento de políticas públicas mais eficientes. “Se entendermos o cérebro, entenderemos melhor o ser humano e teremos mais chances de ajudá-lo”, conclui o neurocientista.

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