Uma ação especial em alusão ao Dezembro Laranja, campanha nacional de conscientização sobre o câncer de pele, está sendo realizada neste sábado (13) no Complexo Santo Agostinho, no bairro Rio Maina, em Criciúma. A iniciativa é aberta ao público e segue até as 15h, a espectativa é para 100 atendimentos gratuitos, incluindo encaixes por livre demanda.
De acordo com o dermatologista Dr. Paulo Martins, a ação foi organizada para garantir atendimento completo à população.
“Estamos com quatro salas de consultórios, atendendo pacientes com câncer de pele ou suspeita de câncer de pele. Montamos uma estrutura com pequenas cirurgias, então pacientes que já têm suspeita de alguma lesão já conseguem fazer a biópsia no mesmo momento”, explica.
A atividade ocorre em parceria com a Prefeitura Municipal de Criciúma e conta com uma equipe de dermatologistas atuando diretamente na avaliação, orientação e diagnóstico precoce da doença.
Câncer de pele costuma ser silencioso
Um dos principais alertas feitos durante a ação é que o câncer de pele, na maioria das vezes, não apresenta sintomas.
“O câncer de pele, na maioria das vezes, é assintomático. Ele não dói, não coça, não machuca. Por isso a gente sempre alerta: qualquer lesão nova ou diferente que apareça no corpo deve ser avaliada, mesmo que não esteja incomodando”, orienta o especialista.
Entre os sinais de alerta estão feridas que não cicatrizam, manchas que aumentam de tamanho, mudam de cor ou apresentam bordas irregulares. “Aquela espinha que não cicatriza, aquela feridinha persistente ou uma mancha que começou pequena e foi aumentando podem ser sinais de câncer de pele”, completa.
Câncer de pele não escolhe idade ou gênero
Outro ponto destacado é que o câncer de pele não escolhe gênero nem idade. “De forma geral, a incidência é equilibrada entre homens e mulheres. O que acontece é que, muitas vezes, os homens se descuidam mais do uso do protetor solar, o que pode aumentar a incidência em alguns casos”, explica o dermatologista.
A atenção também deve começar desde cedo, especialmente na infância. “É na infância e adolescência que a gente tem cerca de 80% da exposição solar da vida. As crianças brincam muito ao ar livre e, muitas vezes, sem proteção adequada. Por isso, os pais precisam ter essa responsabilidade de orientar e garantir o uso do protetor solar”, alerta.
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