O Centro Especializado de Reabilitação (CER) II da Unesc tem se destacado pelo atendimento multiprofissional a pacientes encaminhados pelo SUS, especialmente pessoas que sofreram AVC, amputações ou crianças em avaliação para TEA e deficiência intelectual.
A equipe recebe cada paciente com acolhimento e critérios que garantem atenção adequada. “A gente faz toda uma escuta, um histórico completo, para ver se realmente aquela demanda precisa ficar no serviço”, explica a terapeuta ocupacional do programa, Angela Cristina Eduardo.
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O CER funciona exclusivamente por encaminhamento, e cada usuário precisa ter indicação para, no mínimo, duas especialidades. “O nosso atendimento é multiprofissional. O paciente inicia sempre com dois profissionais ou mais”, destaca a fisioterapeuta Gislaine, que atua no serviço há 11 anos.
Atendimento multidisciplinar no dia a dia
A atuação conjunta envolve fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, odontologia e avaliação médica especializada. “Todo mundo é paciente de todo mundo”, resume a fonoaudióloga Suelen, explicando que os casos são construídos em equipe. Segundo as profissionais, o CER atende hoje pacientes de 27 municípios da Amrec e Amesc, com média mensal de 400 usuários.
Números que impressionam
Somente em 2023, o CER registrou mais de 18 mil atendimentos e, em 2024, já ultrapassou 16 mil procedimentos antes do fim de novembro. A adesão ao serviço é tão forte que muitos pacientes relutam em receber alta. “Eles não querem. A gente se apega, vira uma grande família”, conta a terapeuta ocupacional Ângela, que também destaca o trabalho com famílias em situação de maior fragilidade.
Pet terapia e histórias marcantes
Entre as experiências recentes, a equipe destaca a introdução da pet terapia, com a participação do golden retriever Steve. “Foi uma ótima experiência. A interação foi acontecendo aos poucos, e as crianças responderam muito bem”, relata Suelen. As sessões seguiram protocolos de segurança, presença do dono do animal e estímulos controlados.
Uma das histórias mais emocionantes é a de um bebê que nasceu com 27 semanas e apenas 700 gramas. “Ele chegou pra gente muito tisquinho. Acompanhei a sucção, a alimentação, a linguagem. Hoje ele caminha, conversa e já recebeu alta”, conta Suelen. “Foi um pequeno milagre.”
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